Segundo o historiador Stuart B. Schwartz (Burocracia
e Sociedade no Brasil Colonial – Ed. Perspectiva), “a expedição de
Martim Afonso de Sousa, que partiu de Lisboa em 1530, marcou uma transição
importante entre a frouxa administração da justiça imposta pela necessidade
militar e uma forma mais concreta baseada no estabelecimento da colonização
permanente e no reconhecimento da necessidade de regularização da sociedade”.
Assim, com relação ao modelo de colonização adotado por Portugal, em suas
terras sul-americanas, a partir de 1534, podemos afirmar que:
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Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, mas, por não terem encontrado metais preciosos, deixaram o território abandonado por quase 30 anos.
A Metrópole portuguesa, na realidade, nunca teve como objetivo o desenvolvimento da Colônia brasileira, mesmo porque a Metrópole não admitia competição comercial com seus produtos. O interesse era explorar a Colônia, o máximo possível, sempre.
Ao longo dos três séculos de colonização portuguesa no Brasil, foram várias as formas de exploração de nossas riquezas. Porém, segundo o professor José Roberto Amaral Lapa, "(...) houve momentos em que a concentração de dívidas de portugueses com colonos brasileiros foram maiores que os lucros que obtinham."
As revoltas populares foram regionais, ou seja, apenas a população de algumas regiões pressionava a Metrópole para que seus interesses econômicos não fossem afetados. Somente mais tarde é que alguns grupos começaram a pensar na possibilidade de o Brasil se livrar do domínio português.
Mas, mesmo com tanta exploração realizada por Portugal no período Colonial, não foi o suficiente para deixar Portugal rico financeiramente. Até porque, Portugal tinha as matérias-primas mas dependia da Inglaterra para fins Industriais. Então, gerou aquele grande circulo de dependência: Portugal passava matéria-prima para Inglaterra e comprava os bens industrializados da Inglaterra pagando-os em ouro. Então, quem saiu com a maior quantia de ouro do Brasil, foi Inglaterra.
A Metrópole portuguesa, na realidade, nunca teve como objetivo o desenvolvimento da Colônia brasileira, mesmo porque a Metrópole não admitia competição comercial com seus produtos. O interesse era explorar a Colônia, o máximo possível, sempre.
Ao longo dos três séculos de colonização portuguesa no Brasil, foram várias as formas de exploração de nossas riquezas. Porém, segundo o professor José Roberto Amaral Lapa, "(...) houve momentos em que a concentração de dívidas de portugueses com colonos brasileiros foram maiores que os lucros que obtinham."
As revoltas populares foram regionais, ou seja, apenas a população de algumas regiões pressionava a Metrópole para que seus interesses econômicos não fossem afetados. Somente mais tarde é que alguns grupos começaram a pensar na possibilidade de o Brasil se livrar do domínio português.
Mas, mesmo com tanta exploração realizada por Portugal no período Colonial, não foi o suficiente para deixar Portugal rico financeiramente. Até porque, Portugal tinha as matérias-primas mas dependia da Inglaterra para fins Industriais. Então, gerou aquele grande circulo de dependência: Portugal passava matéria-prima para Inglaterra e comprava os bens industrializados da Inglaterra pagando-os em ouro. Então, quem saiu com a maior quantia de ouro do Brasil, foi Inglaterra.
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