segundo o historiador Jacques Le Goff , por que o Renascimento Carolíngio foi Limitado ?
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A dinastia carolíngia recebe
esse nome devido ao imperador Carlos Magno, seu reinado durou (768 – 814).
Foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Carlos
Magno voltou se para o expansionismo militar preocupou-se em preservar a
cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema
monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o
período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio.
O Renascimento
Carolíngio. É em relação aos séculos, VI e VII, a sua reputação de “séculos de
ignorância” é por vezes exagerada.
Carlos
Magno procurou para a sua corte grandes eruditos, trouxe gramáticos,
historiadores e eruditos de conhecimentos enciclopédicos e bons teólogos.
Inovou na arquitetura, na pintura, criou novos livros ao nível da escrita.
Nas apreciações feitas ao renascimento carolíngio, o historiador francês, Jacques Le Goff, não tem uma opinião muito positiva, chega mesmo a dizer que o imperador sabe ler, mas não escrever e que se diverte como uma criança mandando criar um alfabeto de maiúsculas que procura decifrar durante a noite apalpando-as com os dedos debaixo do travesseiro. Onde nessa época os monges encontraram difundem uma nova forma de escrita mais clara de ser lida, que é denominada “minúscula carolíngia”, como resultado de uma evolução da escrita romana, mas com um diferencial, pois a escrita com letras minúsculas e separada facilitou a preservação de vários textos deixados desde a antiguidade clássica. Portanto segundo esse historiador o Renascimento Carolíngio, foi para contribuir a expansão cristã, um renascimento limitado, não interessado no conhecimento, mas sim na religião, na formação de fiéis. As dominações de diversos povos somadas das conversões em massa afirmavam a perpetuação do pacto Franco-Papal. Era uma aliança política que era mantida entre Francos e Santa Sé e ambos se fortaleciam. Assim, Carlos Magno, ao forçar vários povos a se converterem ao cristianismo, estava cumprindo seu papel como defensor da Cristandade. Conforme Jacques Le Goff: “No leste, Carlos Magno deu início a uma tradição de conquista em que massacre e conversão misturavam-se – a cristianização pela força que a Idade Média iria praticar por muito tempo.” (Civilização do ocidente medieval 2005, p.44). O Papa via na instituição de um Imperador com autoridade sobre todos uma forma de conquistar soberania temporal no Ocidente e no Oriente. Além disso, precisava de alguém forte politicamente para acabar com seus inimigos políticos. Um Imperador com sua soberania poderia fazer isso. A coroação de Carlos Magno é a salvação do Papado. Segundo Jacques Le Goff: “Chefe de um Estado temporal, o Patrimônio de São Pedro, ele desejava ver esta soberania temporal corroborada por um rei superior a todos os demais – tanto em título quanto de fato. [...] o papa Leão III viu uma tripla vantagem em dar a coroa imperial a Carlos Magno. Aprisionado e perseguido por seus inimigos em Roma, ele precisava ver sua autoridade de fato e de direito por qualquer um que pudesse impor autoridade a todos, sem contestação: um Imperador.” (2004, p.45). Há, porém historiadores que têm uma visão muito mais positiva, como é o caso do alemão Karl-Ferdinand Werner, que nos diz que Carlos Magno ultrapassa a origem didática e a base teológica da reforma e que é ele que reúne na corte os espíritos mais conceituados de todas as nações do ocidente. Representa a viva fusão entre elementos romanos, gauleses e germânicos do que se transformaria a Europa
Fonte: Livro Civilização do Ocidente Medieval de Jacques Le Goff, 2005
Nas apreciações feitas ao renascimento carolíngio, o historiador francês, Jacques Le Goff, não tem uma opinião muito positiva, chega mesmo a dizer que o imperador sabe ler, mas não escrever e que se diverte como uma criança mandando criar um alfabeto de maiúsculas que procura decifrar durante a noite apalpando-as com os dedos debaixo do travesseiro. Onde nessa época os monges encontraram difundem uma nova forma de escrita mais clara de ser lida, que é denominada “minúscula carolíngia”, como resultado de uma evolução da escrita romana, mas com um diferencial, pois a escrita com letras minúsculas e separada facilitou a preservação de vários textos deixados desde a antiguidade clássica. Portanto segundo esse historiador o Renascimento Carolíngio, foi para contribuir a expansão cristã, um renascimento limitado, não interessado no conhecimento, mas sim na religião, na formação de fiéis. As dominações de diversos povos somadas das conversões em massa afirmavam a perpetuação do pacto Franco-Papal. Era uma aliança política que era mantida entre Francos e Santa Sé e ambos se fortaleciam. Assim, Carlos Magno, ao forçar vários povos a se converterem ao cristianismo, estava cumprindo seu papel como defensor da Cristandade. Conforme Jacques Le Goff: “No leste, Carlos Magno deu início a uma tradição de conquista em que massacre e conversão misturavam-se – a cristianização pela força que a Idade Média iria praticar por muito tempo.” (Civilização do ocidente medieval 2005, p.44). O Papa via na instituição de um Imperador com autoridade sobre todos uma forma de conquistar soberania temporal no Ocidente e no Oriente. Além disso, precisava de alguém forte politicamente para acabar com seus inimigos políticos. Um Imperador com sua soberania poderia fazer isso. A coroação de Carlos Magno é a salvação do Papado. Segundo Jacques Le Goff: “Chefe de um Estado temporal, o Patrimônio de São Pedro, ele desejava ver esta soberania temporal corroborada por um rei superior a todos os demais – tanto em título quanto de fato. [...] o papa Leão III viu uma tripla vantagem em dar a coroa imperial a Carlos Magno. Aprisionado e perseguido por seus inimigos em Roma, ele precisava ver sua autoridade de fato e de direito por qualquer um que pudesse impor autoridade a todos, sem contestação: um Imperador.” (2004, p.45). Há, porém historiadores que têm uma visão muito mais positiva, como é o caso do alemão Karl-Ferdinand Werner, que nos diz que Carlos Magno ultrapassa a origem didática e a base teológica da reforma e que é ele que reúne na corte os espíritos mais conceituados de todas as nações do ocidente. Representa a viva fusão entre elementos romanos, gauleses e germânicos do que se transformaria a Europa
Fonte: Livro Civilização do Ocidente Medieval de Jacques Le Goff, 2005
adrielesunshin:
Espero ter ajudado, resumindo tudo seria que o historiados Jacques Le Goff, Tem uma visão do Renascimento Carolíngio limitado, ou seja tinha como interesse a busca de fieis e do apoio politico para a igreja, com a ajuda de Carlos Magno, enquanto que para alguns historiadores como Karl Ferdinand acredita que não foi só isso, ou seja só a procura de fieis e ajuda politica a igreja, mas sim a fusão a formação de uma nova cultura, a transformação da Europa.
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