Segundo o existencialismo, se o ser humano fosse somente um ser em-si (cheio, pleno, com essência definida), não poderia ter nem consciência nem liberdade. Isso ocorre porque, em primeiro lugar, a consciência é um espaço aberto a múltiplos conteúdos e relações e, em segundo lugar, porque a liberdade representa a possibilidade de escolha, e é nas escolhas que o indivíduo se constrói. O ser humano está condenado a ser livre. É o exercício da liberdade em situações concretas que move o ser humano. Durante a sua aula, na qual a temática trabalhada é o pensamento de Jean-Paul Sartre, um aluno faz o seguinte questionamento: "Se um indivíduo nasceu numa classe social abastada e outro, em uma condição de pobreza, ambos já têm o seu futuro determinado?" Com base na corrente filosófica do existencialismo, como você responderia ao questionamento do aluno?
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Não, apesar de a chance de um deles ser melhor, pelo fato de ter uma qualidade de vida boa, isso não determina que o outro não vá conquistar seu espaço na sociedade.
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Resposta:
Se considerarmos a perspectiva da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre, nem o indivíduo rico nem o pobre têm sua existência determinada, mas ambos devem se fazer em sua existência. O que varia são apenas as situações históricas desses indivíduos. O que não varia é a necessidade de o indivíduo estar no mundo, de lutar pela sua sobrevivência, de viver com os outros e de ser mortal. O homem é aquilo que ele faz de si mesmo, a partir de seus objetivos e valores.
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