Segundo notícia publicada no site Mídia Max, em 2019, Dourados registrou 18 casos de suicídio, sendo 14
deles realizados por pessoas do sexo masculino, com faixa etária dos 35 aos 64 anos. Desses 18 casos, 16 deles
ocorreram na área urbana e dois em reservas indígenas. Em relação as mulheres que tiraram a própria vida, três mortes
aconteceram na área urbana e uma delas na reserva indígena.
ATIVIDADE 2:
De acordo com as informações apresentadas no informativo 2, responda as questões abaixo:
6) Esboce o gráfico que representa as vítimas de suicídio em Dourados classificadas por gênero (homens e mulheres).
7) Com base na informação apresentada, os suicídios realizados por homens, representam que porcentagem do total de
suicídios acontecidos em Dourados no ano de 2019?
8) Segundo os dados apresentados, qual o percentual de suicídios realizados na reserva indígena?
9) Quando foram os suicídios realizados por homens na área urbana?
10) Esboce um gráfico apresentando os casos de suicídio em Mato Grosso do Sul em 2019, enfatizando os municípios
de Campo Grande e Dourados. (Apresente no gráfico os dados referentes à Campo Grande, Dourados e os demais
casos registre em “outras localidades)
Soluções para a tarefa
pesquisa em um canal muito explicativo se chama alanzoka Explicação passo a passo:
OBJETIVO: Descrever a tendência da mortalidade por suicídio e o perfil sociodemográfico, identificando diferenças de sexo e nível socioeconômico. MÉTODOS: Analisou-se a tendência das taxas brutas de suicídio, em Campinas, SP, no período 1976-2001, segundo o sexo. Para a análise sociodemográfica dos óbitos, no período de 1996-2001, foi utilizado o Banco de Dados de Óbitos de Campinas. Para a análise das diferenças socioeconômicas utilizou-se abordagem ecológica, em que as 42 áreas de abrangência das unidades básicas dos serviços de saúde foram agrupadas em quatro estratos homogêneos. Calcularam-se taxas padronizadas por idade (método direto). RESULTADOS: Comparando a outros países, a mortalidade por suicídio no município foi baixa (<5 ób/100.000 hab). A sobremortalidade masculina foi superior a 2,7 suicídios masculinos para cada suicídio feminino. Em 1980-1985 as maiores taxas foram observadas nos adultos de 55 anos e mais; já em 1997-2001 as taxas são mais elevadas nos adultos de 35-54 anos. Entre os homens, os meios mais utilizados são o enforcamento (36,4%) e as armas de fogo (31,8%). Entre as mulheres predomina o envenenamento (24,2%), seguido pelas armas de fogo e enforcamento (21,2% cada); este último ocorreu predominantemente no domicílio (75,7%); já as mortes por arma de fogo e envenenamento ocorreram em maior proporção em hospitais. Diferentemente dos homicídios, os suicídios não apresentam aumento progressivo das taxas com a diminuição do nível socioeconômico. CONCLUSÕES: As taxas são baixas, oscilando com aumentos e declínios sucessivos, sem tendência continua de crescimento ou redução. Os riscos de morte por suicídio são maiores nos homens e não aumentam com a redução do nível socioeconômico.
Suicídio; Coeficiente de mortalidade; Mortalidade; Fatores socioeconômicos; Distribuição por idade; Epidemiologia
OBJECTIVE: To describe suicide mortality trend and sociodemographic patterns identifying gender and socioeconomic differences. METHODS: The trend of crude rates of suicide mortality by sex in the city of Campinas, Brazil, for the period 1976-2001 was assessed. Data from the Mortality Registry were used for sociodemographic analyses in the period 1996-2001. An ecological approach was used to examine socioeconomic differences and the 42 city areas of health care units were classified into 4 homogeneous strata. Rates were age-adjusted using direct method. RESULTS: The city has a low suicide rate (less than 5/100,000) in comparison with other countries. Male excess mortality was over 2.7 male suicides for each female suicide. While in 1980-1985 the older group (55 years and older) had the highest suicide rates, in 1997-2001 the middle-aged adult group (35-54 years old) showed the highest ones. As for suicide methods, men used hanging (36.4%) and firearms (31.8%), while women used poisoning (24.2%) and firearms and hanging (21.2% each). Hangings led to death at home, while firearms or poisoning deaths took place more often in hospitals. Suicide is different from homicide in that there is no rate increase with lower socioeconomic level. CONCLUSIONS: Suicide rates are low with successive increments and decrements without consistent growing or lowering trends. The risk of dying by suicide is higher among men and does not increase with lower socioeconomic condition.
Suicide; Mortality rate; Mortality; Socioeconomic factors; Age distribution; Epidemiology
ARTIGO ORIGINAL
Mortes por suicídio: diferenças de gênero e nível socioeconômico
Suicide mortality: gender and socioeconomic differences
Leticia Marín-León; Marilisa B A Barros
Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil
Endereço para correspondência
RESUMO
OBJETIVO: Descrever a tendência da mortalidade por suicídio e o perfil sociodemográfico, identificando diferenças de sexo e nível socioeconômico.
MÉTODOS: Analisou-se a tendência das taxas brutas de suicídio, em Campinas, SP, no período 1976-2001, segundo o sexo. Para a análise sociodemográfica dos óbitos, no período de 1996-2001, foi utilizado o Banco de Dados de Óbitos de Campinas. Para a análise das diferenças socioeconômicas utilizou-se abordagem ecológica, em que as 42 áreas de abrangência das unidades básicas dos serviços de saúde foram agrupadas em quatro estratos homogêneos. Calcularam-se taxas padronizadas por idade (método direto).