Segundo Neusa Santos Souza, sobre a formação subjetiva da pessoa negra, os efeitos psíquicos do racismo são
variados, precisando ser considerados quando pensamos em uma psicologia da saúde que quebre com um discurso
colonizador e homogeneizante das subjetividades. Isso porque, para a autora:
Assinale uma das alternativas abaixo:
O a. A subjetividade negra busca uma qualidade de vida para além da violência, podendo assim estabelecer uma
identidade que não o nomeie a partir da cor de sua pele, sua história ou mesmo sua tradição, orientando-se para
acessar de forma pacífica o belo, o bom e o moral da cultura como um todo.
O b. O negro consegue não internalizar os valores brancos, mas o branco resiste em aceitar isso, opondo-se
violentamente a essa resistência.
Oc O racismo em si se dá em diversas direções, sendo privilegiado em um contexto racial contra negros, mas podendo
também ocorrer de modo inverso contra os brancos, tendo em vista que se atrela diretamente à violência moral em
si.
Od. A violência racista do branco exerce-se antes de mais nada, pela impiedosa tendência a destruir a identidade do
sujeito negro, forçando a internalização forçada e brutal dos valores e ideias brancos.
O e. O sujeito negro deseja e projeta um futuro calcado em uma realidade diferente de sua história única pessoal e de
seu corpo, mas o branco o obriga a sair desse caminho, adoecendo-o
Soluções para a tarefa
Resposta:
LETRA D. A violência racista do branco exerce-se, antes de mais, nada, pela impiedosa tendência a destruir a identidade do sujeito negro, forçando a internalização forçada e brutal dos valores e ideias brancos.
Explicação:
De acordo com Neusa Santos Souza, o discurso colonizador racista se mostra através da d. A violência racista do branco exerce-se antes de mais nada, pela impiedosa tendência a destruir a identidade do sujeito negro, forçando a internalização forçada e brutal dos valores e ideias brancos.
O conceito de racismo está associado a uma dívida histórica oriunda do processo de escravidão, que historicamente, passou a inferiorizar pessoas negras, ao mesmo tempo em que eram dominadas e humilhadas por pessoas brancas, que se consideravam superiores.
Em função desta dívida histórica, hoje existem os processos de preconceito e discriminação, que se desenvolvem em violências racistas do homem branco, principalmente através da destruição da identidade do negro, cerceando-se de manifestar seus próprios valores e ideais, ao mesmo tempo em que passa a ser obrigado a externalizar valores brancos.
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