Segundo Monlevade (2000) podemos dizer que a educação escolar brasileira evoluiu da seguinte forma:
Soluções para a tarefa
Alternativas.
a) entre 1550 e 1827, tivemos uma educação elitista, destinada a meninos e adoles-centes batizados na Igreja Católica, enquanto a sociedade brasileira vivia no modo de produção mercantil escravista; b) com a Lei Imperial de 15 de outubro de 1827, pela qual se abriram as escolas para as meninas e se garantiu o ensino primário público para todos, até a Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, que instituiu o ensino de 1º grau de oito anos, abolindo os exames de admissão ao ginásio, tivemos a educação seletiva, enquanto se firmava o modo de produção capitalista agrário e, em seguida, o industrial; c) entre 1550 e 1827, quando foi abolido o exame de admissão e o ensino primário estendeu-se para oito anos. Nesse momento, uma enxurrada de pobres alcança uma maior escolaridade, atingindo até o então chamado 2º Grau. d) de 1971 para cá, nos anos recentes de contradições e de convivência do modo de produção capitalista avançado (fordismo e toyotismo) com forte presença do Estado, que investe na universalização da educação básica e expansão da superior, estamos construindo a educação democrática, consolidada pela Constituição de 1988 e pela Emenda nº 59, de 2009.
Apenas a C está incorreta.
Um grande marco na educação, a partir do ano de 1971, foi de que o exame de admissão passa a ser abolido, o que permitiu a entrada de camadas mais pobres em segmentos mais altos da educação, como o ensino do segundo grau.
Contudo, acentua-se ainda mais a desigualdade social, de forma que as camadas ricas não queriam que seus filhos se misturassem com as camadas pobres, o que ocasionou na inserção destes em cursos pré-vestibulares, enquanto os pobres se mantinham em cursos médios profissionalizantes.