Segundo Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling, as primeiras mudas de cana chegaram ao Brasil na expedição de Martim Afonso de Sousa, que saiu de Portugal, em dezembro de 1530. Cinco anos depois, começaram a funcionar os primeiros engenhos em Pernambuco, sob a direção do donatário Duarte Coelho. A partir daí, os registros não parariam de crescer: quatro estabelecimentos em 1550; trinta em 1570, e 140 no fim do século XVI. Este cenário representa a importância que a indústria açucareira desempenhou nos trópicos portugueses.
SCHWARCZ; L. M.; STARLING, H. M. Brasil: uma bibliografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 55.
Tomando por base, os estudos do livro da disciplina e a análise do documento Como se há de haver o senhor do engenho com seus escravos, leia as afirmações abaixo:
I - O documento apresenta a importância que a escravaria negra possuía para o complexo açucareiro colonial, sobretudo, quando Antonil enfatiza que “os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho”. Contudo, não podemos desconsiderar a relevância dos trabalhadores assalariados nesta empresa que, juntamente com os escravos negros, permitiam sua existência no Novo Mundo.
II - Os escravos negros que desembarcavam em solos coloniais possuíam diferentes origens que se manifestavam em seu modo de ser e agir. Nesta premissa, Antonil recomendava que os Senhores de Engenho tivessem cautela na escolha de sua escravaria para não ter que enfrentar problemas de conduta dos cativos africanos em suas propriedades, ou mesmo prejuízos no rendimento do tipo de labuta que iriam desenvolver.
III - Segundo Antonil, os mulatos possuem uma vasta vantagem se comparados com os escravos de origem africana, por carregarem parte do sangue dos brancos nas veias. Algo que lhes conferia certo “privilégio”, não os repreendendo da mesma maneira que o fariam com sua escravaria africana, diante de algum ato infrator.
IV – Antonil destaca que os Senhores de Engenho não incentivam os casamentos de sua escravaria e os deixam amancebar naturalmente, contrariando os preceitos da Igreja Católica. Esta conduta dos proprietários de escravos justificou a existência dos membros da Companhia de Jesus nos Engenhos coloniais, pois os padres não aceitavam que os cativos africanos vivessem em pecado.
É correto o que se afirma em:
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respondi como corretas I, II e III
a alternativa IV relata que "Senhores de Engenho não incentivam os casamentos de sua escravaria...", porém na pag. 32 do material de apoio Antonil relata que "Opõem-se alguns senhores aos casamentos de escravos e escravas, e não somente não fazem caso dos seus amancebamentos, mas quase claramente os consentem, e lhes dão princípio, dizendo: Tu, fulano, a seu tempo, casarás com fulana; e daí por diante...".
a alternativa IV relata que "Senhores de Engenho não incentivam os casamentos de sua escravaria...", porém na pag. 32 do material de apoio Antonil relata que "Opõem-se alguns senhores aos casamentos de escravos e escravas, e não somente não fazem caso dos seus amancebamentos, mas quase claramente os consentem, e lhes dão princípio, dizendo: Tu, fulano, a seu tempo, casarás com fulana; e daí por diante...".
radulvalac:
Corretas as alternaticvas
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