Segundo Bateman e Snell (2012, p. 177), os sindicatos de trabalhadores recrutam membros, recolhem contribuições e certificam-se de que os funcionários sejam tratados de "maneira justa no que tange a salários, condições de trabalho e outras questões".
Entretanto, nosúltimos anos, a sindicalização caiu para cerca de 12% da força de trabalho dos Estados Unidos contra um pico de 33% ao fim da Segunda Guerra Mundial, fazendo com que os sindicatos percam cada vez mais espaço perante as relações trabalhistas. Será que no Brasil esta situação também se confirma?
Diante desse contexto, pesquise sobre a sindicalização no nosso País e responda se os índices de participação estão aumentando ou diminuindo com o passar do tempo, assim como nos EUA e aponte as principais hipóteses para o que está acontecendo. Não esqueça de mencionar devidamente sua(s) fonte(s) de pesquisa.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Padrão de resposta esperado
O objetivo dessa atividade é conhecer mais sobre o sindicalismo no Brasil, sobretudo sobre a sua situação atual, já que esses representam um papel importante nas negociações coletivas e dificilmente um profissional no mercado de trabalho não terá contato com algum sindicato (seja patronal ou de trabalhadores) em alguma vez no decorrer da carreira.
O seu ponto de vista pode ser outro, desde que referencie devidamente suas fontes de dados.
Ainda que os índices de emprego tenham crescido no Brasil, sobretudo nos últimos anos, havendo, portanto, uma oportunidade de ampliação dos sindicatos, isso não ocorreu.
Segundo Campos (2014), apesar de se ampliarem (com maior número de trabalhadores se integrando), as bases sindicais se tornaram mais rarefeitas na maior parte dos segmentos industriais. De acordo com o autor, pelo menos três esferas podem explicar essa diminuição: economia, demografia/sociedade e política.
Nos anos 2000, as manufaturas antigas continuaram a passar por um extenso e profundo ajuste produtivo, que incluiu diversos fenômenos citados como desverticalização e reorganização. Em paralelo, novas manufaturas surgiram no país, já sob o figurino da produção Toyotista. É possível que isso tenha dificultado a filiação de um maior número de trabalhadores.
No campo da demografia/sociedade, as hipóteses aventadas para a falta de avanço na dinâmica sindical nos anos 2000 estão vinculadas ao perfil dos trabalhadores, como idade, sexo e cor, além dos atributos como escolaridade, área de residência e migração e, também, ocupacionais (como porte do estabelecimento, tempo de ocupação e remuneração dos trabalhadores). Pode ser que a dinâmica laboral dos anos 2000, caracterizada pela criação de uma quantidade expressiva de novos empregos, tenha feito com que quantidade semelhante de trabalhadores conseguisse, pela primeira vez em suas vidas, assumir um vínculo assalariado. Desse modo, a filiação a sindicatos pode ser um fenômeno inédito para esse contingente, que pode não enxergar claramente vantagens nesse ato, do ponto de vista individual ou mesmo coletivo. Além disso, alguns estudos afirmam que trabalhadores jovens e/ou com pouco tempo de vínculo assalariado têm menores chances de sindicalização.
Por fim, no campo da política, as hipóteses a serem levantadas para a falta de avanço na dinâmica sindical estão relacionadas à possibilidade de conformação a determinados aspectos da regulação sindical.
Resposta:
O objetivo dessa atividade é conhecer mais sobre o sindicalismo no Brasil, sobretudo sobre a sua situação atual, já que esses representam um papel importante nas negociações coletivas e dificilmente um profissional no mercado de trabalho não terá contato com algum sindicato (seja patronal ou de trabalhadores) em alguma vez no decorrer da carreira.
O seu ponto de vista pode ser outro, desde que referencie devidamente suas fontes de dados.
Ainda que os índices de emprego tenham crescido no Brasil, sobretudo nos últimos anos, havendo, portanto, uma oportunidade de ampliação dos sindicatos, isso não ocorreu.
Segundo Campos (2014), apesar de se ampliarem (com maior número de trabalhadores se integrando), as bases sindicais se tornaram mais rarefeitas na maior parte dos segmentos industriais. De acordo com o autor, pelo menos três esferas podem explicar essa diminuição: economia, demografia/sociedade e política.
Nos anos 2000, as manufaturas antigas continuaram a passar por um extenso e profundo ajuste produtivo, que incluiu diversos fenômenos citados como desverticalização e reorganização. Em paralelo, novas manufaturas surgiram no país, já sob o figurino da produção Toyotista. É possível que isso tenha dificultado a filiação de um maior número de trabalhadores.
No campo da demografia/sociedade, as hipóteses aventadas para a falta de avanço na dinâmica sindical nos anos 2000 estão vinculadas ao perfil dos trabalhadores, como idade, sexo e cor, além dos atributos como escolaridade, área de residência e migração e, também, ocupacionais (como porte do estabelecimento, tempo de ocupação e remuneração dos trabalhadores). Pode ser que a dinâmica laboral dos anos 2000, caracterizada pela criação de uma quantidade expressiva de novos empregos, tenha feito com que quantidade semelhante de trabalhadores conseguisse, pela primeira vez em suas vidas, assumir um vínculo assalariado. Desse modo, a filiação a sindicatos pode ser um fenômeno inédito para esse contingente, que pode não enxergar claramente vantagens nesse ato, do ponto de vista individual ou mesmo coletivo. Além disso, alguns estudos afirmam que trabalhadores jovens e/ou com pouco tempo de vínculo assalariado têm menores chances de sindicalização.
Por fim, no campo da política, as hipóteses a serem levantadas para a falta de avanço na dinâmica sindical estão relacionadas à possibilidade de conformação a determinados aspectos da regulação sindical.
Explicação: