Segundo Agostinho, qual relação entre vontade e razão?
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Resposta:
Santo Agostinho, Em sua obra O Mestre (2008) afirma que sobre as muitas coisas que entendemos consultamos não aquelas cujas palavras soam no exterior, mas a verdade que interiormente preside à própria mente movida talvez pelas palavras para que consultemos. E quem é consultado ensina, o qual é Cristo que, como se diz, habita no homem interior, isto é, virtude incomutável de Deus e a eterna sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela a cada alma o quanto esta possa abranger em função das sua própria boa ou má vontade.”
“Quando se coloca a questão do conhecimento superior, Platão se faz presente sempre. Se para o filósofo grego o conhecimento é produto de uma ação dialética, de uma ascese espiritual, limitado a alma, para Santo Agostinho é pura graça de Deus, o que não exclui o caráter filosófico que é a reflexão.”
Podemos abstrair do texto, que o conhecimento, é um dado que pode ser buscado pela dialética, no entanto, Agostinho verifica que o próprio caráter de se ter a condição de buscar o conhecimento, ou seja, a capacidade de aprender, discernir, questionar, refletir, raciocinar, é elemento formador da espécie humana, este elemento, nos diferencia dos demais seres da natureza. Este elemento, que podemos chamar de razão.
A partir deste dado intrínseco, inato, caracterizador da própria essência humana, que segundo Agostinho, nos fora dado pelo viés da graça de Deus, é que podemos elaborar tudo, inclusive a fé.
Explicação: