segundo a história do Brasil para quem era usado o termo messiânico
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Resposta:
Explicação:
Messianismo significa o retorno de um enviado divino libertador – messias (que em hebraico é o mashiah, em grego é christós), retorno do ser divino enviado pela divindade para libertar a humanidade. É a crença na volta do messias para cumprir a causa de um povo oprimido que acredita na sua “eleição ou chamado para tarefas sagradas” ou não religiosas. Grupos desesperados, em tempos de crise políticas aguardam o “salvador da pátria” ou “messias” que os livrará das forças do mal, implantará o paraíso na terra e o juízo final dos opressores.
O messias pode ser um líder religioso, político-social, com carisma messiânico, poderes mágicos e autoridade. Para Weber, carisma é “dom da graça” com o qual líderes carismáticos têm poderes sobrenaturais e atrai seguidores.
Na antiguidade havia ideias de messianismo na Pérsia (zoroastrismo) que anunciando cativeiro babilônico e vinda de Cristo como messias, como repetido no judaísmo (profeta Isaías). No Novo Testamento, “revelações” (apocalipse) da volta triunfal de Cristo para resgatar seu povo são abundantes. Na Europa medieval houve tendências messiânicas - ilhas britânicas (Círculo Arturiano - rei Artur); Portugal, sebastianismo e ideias de destino (fado): com a morte inexplicada do rei dom Sebastião que não tinha herdeiros (1578), o povo inconformado com a crise política foi subjugado por estrangeiros (rei espanhol Filipe II que assumiu o trono português) e acreditava que o rei dom Sebastião voltaria para salvá-los – originando o sebastianismo como movimento messiânico e socioespiritual.
Resposta: era usado para dar nome aos movimentos sociais nos quais milhares de sertanejos fundaram comunidades comandadas por um líder religioso.