Ed. Moral, perguntado por mirellap10, 10 meses atrás

seguidores de uma tradição religiosa Cristã que considera o pão é um alimento sagrado​

Soluções para a tarefa

Respondido por ribeirorayanep13
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Resposta:

A relação das religiões com a comida é intensa nas mais diversas crenças. Inúmeras vezes a Bíblia Sagrada faz alusão à alimentação tanto de forma simbólica, como na expressão “uma terra onde mana leite e mel” ao referir-se à terra prometida dos hebreus, como quando fala dos rituais de sacrifício dos animais e das proibições de ingestão de um ou outro alimento, por ser ele considerado impuro.

Dessa forma, a gastronomia também é responsável por revelar preceitos, práticas e preferências religiosas. Flandrin e Montanari (1) consideram que os regulamentos de diferentes crenças e culturas religiosas relacionados à mesa são ditados pela vontade de reafirmar e de manifestar as identidades culturais.

Nesse processo, o alimento pode ser percebido como um intermediário real – e não apenas metafórico ou simbólico – que permite incorporar as qualidades e os valores que seria materialmente capaz de transmitir.

“A identidade religiosa é, muitas vezes, uma identidade alimentar. Ser judeu ou muçulmano, por exemplo, implica, entre outras regras, não comer carne de porco. Ser hinduísta é ser vegetariano. O cristianismo ordena sua cerimônia mais sagrada e mais característica em torno da ingestão do pão e do vinho, como corpo e sangue divinos. A própria origem da explicação judaico-cristã para a queda de Adão e Eva é a sua rebeldia em seguir um preceito religioso: não comer do fruto proibido”, argumenta Carneiro em seu estudo Comida e sociedade: significados sociais na história da alimentação. (2)

As religiões provenientes de matrizes africanas não são diferentes das demais. No Candomblé, por exemplo, o papel da alimentação é essencial, formando uma de suas bases teológicas. A comida representa uma das principais ligações entre homens e deuses, por meio das oferendas de alimentos e sacrifícios.

Nesta crença, cada Orixá possui, além de suas preferências, os alimentos que não gosta e isto impede a sua oferenda e restringe o seu consumo. “Um membro do Candomblé tem sua alimentação diferenciada de acordo com o período da vida religiosa que está passando e o Orixá de quem é filho, o que determina coisas que ele não pode comer.” explica Nadalini em seu estudo sobre essa religião (3). A comida preferida de Iansã, por exemplo, é o acarajé, portanto, a iguaria é obrigatória entre seus seguidores.

Os hindus, por sua vez, não comem carne de animais, pois acreditam que na hora do abatimento o animal carregou consigo mágoas, rancores, ódio e todos esses sentimentos.

Explicação:

ESPERO TER AJUDADO ❤❤


mirellap10: muito obrigado
ribeirorayanep13: por nada ❤❤
Respondido por ym97292
4

Resposta:

pão é o símbolo do elemento vegetal do nosso corpo. Há milênios ele é o alimento básico

de todos os povos e se apresenta sob as mais variadas formas. Na maioria das religiões, é

considerado como a marca de Deus e simboliza Sua presença entre os homens. Além disso,

os místicos sempre o associaram aos Mistérios menores e à condição de discípulo.\u201d

\u201cA ingestão do suco de uva! \u201d

\u201cO suco de uva simboliza o elemento animal do nosso corpo, pois evoca a vitalidade que o

sangue confere à maioria dos animais e ao próprio ser humano. Por extensão, representa a

Força vital comum a todos os seres vivos que povoam nosso planeta.\u201d

O corpo físico do ser humano é uma combinação de elementos que provêm dos reinos

mineral, vegetal e animal. Neste sentido ele é o produto de uma alquimia material regida pelas

leis que operam nesses três reinos. Ora, é da Natureza que extraímos esses alimentos e

líquidos. Portanto, é importante respeitá-la e considerá-la verdadeiramente como nossa Mãe.

Prezados, segundo a Tradição Rosacruz, e conforme nosso antigo costume, prometamos

colocar todo nosso ser a serviço da espiritualidade e agir tanto quanto possível em

conformidade com o Ideal Rosacruz. Tomemos resoluções positivas com relação a nós

mesmos, a fim de nos aperfeiçoarmos e nos tornarmos melhores em nossos relacionamentos

com os outros. Enfim, comprometamo-nos a servir as Forças da Luz e a trabalhar para o Bem

universal.

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