Segue um fragmento do poema de Camilo Pessanha, escritor simbolista:
Tenho sonhos cruéis; n'alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente...
Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-me o coração dum véu escuro!...
Porque a dor, esta falta d'harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d'agora,
Sem ela o coração é quase nada:
Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora.
(PESSANHA, Camilo. Clepsidra. São Paulo: Núcleo, 1989.)
Com relação ao poema e ao que ele expressa do Simbolismo, avalie as afirmativas abaixo, assinalando V, quando verdadeira, e F, quando falsa:
( ) Verifica-se a exploração da intimidade do eu-lírico.
( ) Lê-se um tom melancólico a recobrir a paisagem retratada.
( ) Observa-se o profundo sentimento saudosista.
Escolha uma:
a. V, V, V
b. V, F, V
c. F, V, V
d. V, V, F
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b) V, F ,V
A RESPOSTA É ESSA
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