(...) Se os oprimidos, pisoteados, ultrajados exortam uns aos outros, dizendo, com a vingativa astúcia da impotência: ‘sejamos outra coisa que não os maus, sejamos bons!” E bom é todo aquele que não ultraja, que a ninguém fere, que não ataca, que não acerta contas, que remete a Deus a vingança, que se mantém na sombra como nós, que foge de toda maldade e exige pouco da vida, como nós, os pacientes, humildes, justos’ – isto não significa, ouvido friamente e sem prevenção, nada mais que: ‘nós, fracos, somos realmente fracos; convém que não façamos nada para o qual não somos fortes o bastante’; mas esta seca constatação, esta prudência primaríssima, que até os insetos possuem (os quais se fazem de mortos para não agir ‘demais’, em caso de grande perigo), graças ao falseamento e à mentira para si mesmo, próprios da impotência, tomou a roupagem pomposa da virtude que cala, renuncia, espera, como se a fraqueza mesmo a dos fracos – isto é, seu ser; sua atividade, toda a sua inevitável, irremissível realidade – fosse um empreendimento voluntário, algo desejado, escolhido, um feito, um mérito. Por um instinto de autoconservação, de auto-afirmação, no qual cada mentira costuma purificar-se, essa espécie de homem necessita crer no ‘sujeito’ indiferente e livre para escolher”. (NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral. p. 36/37). Neste fragmento, Nietzsche faz uma crítica aos “fracos”, que usam sua fraqueza como “valor supremo” para suplantar os “fortes”. A quem Nietzsche critica especificamente neste no texto acima? *
a) Os sacerdotes.
b) As mulheres.
c) Os pobres de espírito.
d) Os que não entendem de filosofia.
e) Todos aqueles que são maus.
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