Filosofia, perguntado por Risadiinha, 11 meses atrás

Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.

LOCKE, John. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

No excerto escrito por John Locke,a lógica contratualista tenta justificar

A a existência do Estado como um órgão surgido da natureza.

B a origem da monarquia como uma propriedade do soberano.

C o absolutismo como fruto de um pacto político da natureza humana.

D a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.

E o pacto social a partir da liberdade individual, estando acima da propriedade.

Soluções para a tarefa

Respondido por OscarJ2020
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Resposta:

D

Explicação:

Há uma tendência natural dos humanos à hierarquização, embora sendo "livres" sempre tentará se unir em comunidades como mecanismo de defesa, desde as hordas, clãs, famílias, etc, com o intuito de garantir a sobrevivência da geração atual e as que virão.

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