Se nos utilizássemos de uma urna, levantando informações (anônimas ou não) por meio de questões como: O que os jovens devem aprender? Quais temas gostariam que fossem abordados no campo na escola? Quais opiniões têm eles a respeito de certos assuntos considerando-se os próprios valores adquiridos? Estaríamos talvez nos aproximando de uma abordagem não diretiva.
Como funciona essa não diretividade no processo educacional? Quais as vantagens e desvantagens desse tipo de abordagem?
A partir dessas perguntas, analise as afirmações abaixo.
I. As abordagens não diretivas defendem uma determinação inata (genética) do ser humano. Elas não dirigem o trabalho do aluno, mas apenas acompanham e estimulam suas manifestações.
II. Eles acreditam que qualquer intervenção pode inibir a participação do aluno no processo educativo.
III. As vantagens são pautadas no cultivo de um ambiente não repressor e da livre-iniciativa dos alunos.
IV. Essas abordagens avaliam todos da mesma maneira. Isso categoriza a inteligência com uma precisão fantástica, possibilitando um escalonamento exato de nossas habilidades.
V. Podemos citar como desvantagem a falta de compromisso com a passagem dos conteúdos culturalmente relevantes para a emancipação social.
Está correto o que se afirma em:
a. I e IV.
b. I, II e IV.
c. II, III e V.
d. III, IV e V.
e. I, II, III e IV.
Soluções para a tarefa
Resposta: E. l, ll, lll e lV
Explicação: A "V" é errada por falar da falta de compromisso com a passagem dos conteúdos culturalmente relevantes para a emancipação social.
Diante das perguntas sobre a educação não-diretivista, o que se afirma em I, II, III e IV é verdadeiro, portanto, a alternativa E está correta. A abordagem educacional não-diretivista estimula com que os próprios alunos escolham os assuntos a serem estudados, nesse sentido a urna seria uma das formas de promover a participação dos estudantes.
Abordagem não-diretivista
É uma linha de pensamento pedagógico que estimula a manifestação dos alunos no processo educativo, pois parte da ideia de que as intervenções podem limitar o desenvolvimento e reprimir os estudantes.
A abordagem não negligencia a emancipação social, pelo contrário, busca desenvolvê-la a partir da autonomia dos indivíduos e pela atribuição de conteúdos pertinentes à realidade daquele cidadão.
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