“Se a minha vida não vale, que produzam sem mim.”
A frase no cartaz de uma manifestante nas ruas de
Buenos Aires, em 19 de outubro [2016], expressa um ponto
de inflexão nos protestos contra a violência sofrida pelas
mulheres. Não são apenas mulheres no lado de dentro
das ruas, mas mulheres fora da produção. Ao relacionar
corpos violados com corpos que se recusam a produzir, pela
declaração de greve geral, o potencial de questionamento e
de rebelião amplia-se. Não é uma fagulha, mas um incêndio.
Este não é um outubro qualquer no campo dos feminismos.
BRUM, E. Disponível em: .
Acesso em: 08 nov. 2016. [Fragmento]
O texto debate as manifestações de mulheres ao redor
do mundo, em especial na Argentina. Sobre o excerto,
depreende-se que explicita, principalmente,
A. a crítica à precária situação das mulheres empregadas.
B. o menosprezo governamental às mulheres que
reivindicam.
C. o incentivo à greve pelo aumento da violência contra
mulheres.
D. a ampliação dos motes e das reivindicações de
protestos feministas.
E. o aprofundamento da crise social das mulheres que
não produzem.
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Sobre o excerto, depreende-se que explicita, principalmente:
D. a ampliação dos motes e das reivindicações de protestos feministas.
Quando a manifestante diz "Se a minha vida não vale, que produzam sem mim", há uma ampliação das reivindicações de protestos feministas, pois indica que não se trata apenas de um luta particular, no campo pessoal, sobre violência física no ambiente doméstico, mas também de uma luta coletiva, relacionada a melhores condições e igualdade de gêneros no ambiente de trabalho.
O trecho que comprova isso: "Ao relacionar corpos violados com corpos que se recusam a produzir, pela declaração de greve geral, o potencial de questionamento e de rebelião amplia-se".
MarioVerd3:
vlw brô
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