Saviani (2009), a partir do contexto econômico, político e social do final da ditadura militar no Brasil, no final da década de 1970 e início de 1980, apontava a grave situação que se encontram as crianças marginalizadas do processo educativo. Situação agravada no Brasil, mas que, em escalas diferenciadas, ocorria em vários países. Diante dessa situação, o autor se propõe a analisar como as teorias pedagógicas explicavam o fenômeno da marginalidade. A teoria pedagógica tradicional, a Escola Nova e a pedagogia tecnicista, de forma diferenciada, apontavam para a possibilidade da educação ser um fator de superação da marginalidade e das desigualdades, promovendo a equalização social. Descreva como essas teorias construíram suas perspectivas pedagógicas e como buscaram solucionar o problema da marginalidade escolar e das desigualdades sociais.
Soluções para a tarefa
Durante o inicio do século XX, o país começou seu processo de industrialização, diante desse avanço houve a necessidade de pensar acerca da questão do analfabetismo que era muito grande no Brasil. Todas as teorias visavam melhorar a questão das desigualdades no país, mas principalmente estavam voltadas para o mercado de trabalho.
Assim, as ideologias voltadas para a educação propunham soluções que foram aspirações da educação de outros países. A educação tradicional, modelo que sempre foi usado no país, tinha o professor como um agente principal da educação, somente ele detinha o conhecimento, os alunos eram passíveis a esse conhecimento.
A escola nova foi uma ideologia surgida juntamente nos anos 30. Os autores dessa época queriam uma escola que fosse sustentada pelo poder público que contemplasse toda a população brasileira. A educação tecnicista baseava-se nos fundamentos do behaviorismo, foi bastante difundida no período da ditadura militar .