Saudades
Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas aguas se vai mirar!
Nessas horas de silêncio,
De tristeza e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de mágoa e de dor,
O sino do campanärio',
Que fala tão solitārio
Com esse som mortuario,
Que nos enche de pavor.
Então- proscrito e sozinho -
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
- Saudades - dos meus amores,
- Saudades - da minha terra!
Casimiro de Abreu. As prima-
Veras. p. 5/.
1. Que relação há entre o “som mortuário” do sino e os suspiros de saudade do poeta?
2. Que características tipicamente ultra-românticas há no texto?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
1) O poeta fala de sua imensa vontade de retornar à terra natal, enquanto o som mortuário dos sinos o lembram da possibilidade de morrer, antes que consiga realizar o seu grande sonho.
2) A evocação da companhia da lua em suas horas de silêncio e o lembrete das serras de sua terra.
Explicação:
O poeta Casimiro de Abreu nasceu na cidade que hoje tem o seu nome, Casimiro de Abreu, localizada no norte fluminense (Estado do Rio de Janeiro)
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