SAPARE AUDE!
Quando um juiz vai julgar alguém, ele procura perceber se a ação da pessoa que está sendo julgada foi feita com vontade, liberdade e responsabilidade. Esses três elementos são considerados pressupostos da ação moral. É como se esses três elementos permitissem afirmar “fez sabendo o que fazia, e fez porque quis!”. E se faltar um deles, a sentença do juiz pode mudar completamente. É como se a falta de um deles permitisse afirmar “não sabia bem o que estava fazendo!”.
O problema é que, muitas vezes, o elemento liberdade se torna alvo de infindáveis debates, pois há, inclusive, quem defenda que nenhum ser humano é livre (ou plenamente livre) e que somos sempre frutos do meio, de heranças genéticas, da educação recebida, etc. Enfim, o que nos importa aqui é buscar entender se é mais livre quem faz tudo o que quer, ou quem faz apenas aquilo que sabe que deve ser feito. Como diz Kant – em alusão à Horácio (Epistularum liber primus, livro 1, carta 2, verso 4) – “Sapere aude”, ouse saber!
Responda : É mais livre quem faz o que tem vontade ou quem obedece àquilo que a razão determina?
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Bom dia!
A pergunta se torna muito complexa uma vez que, a liberdade na verdade não se torna tão livre levando-se em consideração as leis e costumes de um lugar.
Neste sentido, quando não obedecemos as leis de uma determinada sociedade e passamos a fazer apenas aquilo que temos vontade, podemos perder a nossa liberdade literalmente, pois, a prisão é a punição daqueles que não respeitam a razão e as leis, então é mais livre quem respeita a lei e a razão.
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