"São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”. Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. […] O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e, enfim, abre-se num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso".
SABINO, Fernando. A companheira de viagem. Rio de Janeiro: Record, 1965.
1) De acordo com os nossos estudos, é correto afirmar que o texto é uma crônica, pois
* apresenta um ponto de vista sobre questões políticas.
* expõe situações de modo objetivo e impessoal.
* convence o leitor sobre a importância da família.
* narra fatos cotidianos que merecem reflexão.
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Resposta: convence o leitor sobre a importância da família.
Explicação:
Afinal, é muito importante para as crianças,que em seus aniversários seus progenitores (pais) estejam presente. Assim,a educação e o companheirismo será passado de geração a geração. De seus pais,a seus filhos,a seus netos,e bisnetos....e assim vai.
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