Samba do Arnesto
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós vortemos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas, mas nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim, ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz, que não sei escrever,
Arnesto".
BARBOSA, A.; CALADO, C. Adoniran Barbosa. Rio de Janeiro: MediaFashion, 2010.
A composição apresentada, além de ter provocado humor, levantou a crítica dos puristas apegados à rigidez gramatical quanto à
a) falta de amor próprio e respeito entre os amigos de Arnesto.
b) expectativa de que alguém iletrado deixe recado por escrito.
c) cobrança de obediência a normas de etiqueta entre gente pobre.
d) indolência das personagens, que se manifesta na sua linguagem.
e) utilização de variante coloquial popular distante da norma culta.
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Resposta:
resposta letra a falta de amor próprio e respeito entre os amigos de arnesto
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