Salão dos românticos Na Academia Brasileira de Letras há um salão muito bonito mas um pouco sinistro. É o Salão dos Poetas Românticos, com bustos dos nossos principais românticos na poesia: Castro Alves, Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Álvares de Azevedo. Os modernistas de 22, e antes deles os parnasianos, decidiram avacalhar com essa turma de jovens, que trouxe o Brasil para dentro de nossa literatura. Foram os românticos, na prosa e no verso, que colocaram em nossas letras as palmeiras, os índios, as praias selvagens, o sabiá, as borboletas de asas azuis, a juriti - o cheiro e o gosto de nossa gente. Não fosse o romantismo, ficaríamos atrelados ao classicismo das arcádias, à pomposidade do verso burilado que tem o equivalente cinematográfico nos efeitos especiais. Sem falar nos poemas-piadas, a partir de 1922, tidos como vanguarda da vanguarda. Foram todos jovens: Casimiro morreu com 21 anos, Álvares de Azevedo com 22, Castro Alves com 24, Fagundes Varela com 34. O mais velho de todos, Gonçalves Dias, mal chegara aos 40 anos. O Salão dos Poetas Românticos é também sinistro, pois é de lá que sai o enterro dos imortais, que morrem como todo mundo, entre outras razões, porque a maioria deles não tem onde cair morto. (A piada é de Olavo Bilac). José de Alencar também devia estar ali. Mas está perto, como perto está o busto de Euclides da Cunha. Foram pioneiros na valorização dos temas brasileiros, bem antes de 1922. Com exceção de Euclides, que foi acadêmico em vida, todos são anteriores à fundação da Academia, estão imortalizados em bustos. São patronos de cadeiras em que sentaram Machado de Assis, Coelho Neto, Bilac, Guimarães Roa, Darcy Ribeiro, Barbosa Lima Sobrinho, Jorge Amado e outros. Todos brasileiros. E de letras. Carlos Heitor Cony, 80, é membro do Conselho Editorial da Folha. Romancista e cronista, Cony foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2000. Escreve para a Folha Online às terças. 1- As crônicas são textos curtos, muitas vezes escritos com base em acontecimentos atuais ou em situações do cotidiano. Em que Carlos Heitor Cony se baseou para escrever a crônica " Salão dos românticos? (v:0,1) * Ele se baseou no Salão dos Poetas Românticos da Academia Brasileira de Letras 2- Que visão dos poetas românticos o cronista expressa no texto? (v:0,1) * 3- O Dicionário Aurélio de língua Portuguesa registra,em uma das verbetes o significado da palavra "sinistro" como esquerdo. a) Esse sentido pode ser usado literalmente em substituição ao termo presente no texto [..].há um salão muito bonito, mas um pouco sinistro[...]?(V:0,1) * b) Pesquise no dicionário e indique o sentido da palavra "sinistro" mais adequado à crônica de Cony. (v:0,1) * 4- Pesquise, o significado destas palavras do texto. Indique a acepção mais adequada ao contexto da crônica. (v:0,4) a) atrelado: * b) arcádia: * c) pomposidade: * d) burilado; * e) vanguarda: * 5- Releia esse parágrafo: O Salão dos Poetas Românticos é também sinistro, pois é de lá que sai o enterro dos imortais, que morrem como todo mundo, entre outras razões, porque a maioria deles não tem onde cair morto. (A piada é de Olavo Bilac). a) Explique o significado, no texto, da palavra"imortais"(v:0,1) * b) Aponte a alternativa em que há uma afirmação adequada sobre a ideia expressa no parágrafo.( V;0,1) * 0 pontos a)Os imortais morrem como todo mundo porque a maioria deles não tem onde cair morto. b)Os corpos dos imortais são velados no Salão dos poetas Românticos porque eles não tem onde cair morto,segundo uma piada de Olavo Bilac. c)Uma piada de Olavo Bilac atribui ao Salão dos Poetas Românticos a característica de ser sinistro.
juanpablo0908:
por favor me ajudem
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Resposta:
Ele se baseou no Salão dos Poetas Românticos da Academia Brasileira de Letras
Explicação:
denada ;D boa prova
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