SAERJ). Leia o texto abaixo.
Entrevista com Marcos Bagno
Em geral, o preconceito linguístico é exercido pelas pessoas que ocupam as classes sociais dominantes, que tiveram acesso à educação formal, portanto, à norma-padrão de prestígio. Assim, acreditam que seu modo de falar é mais “certo” e mais “bonito” que o das pessoas com pouca ou nenhuma escolarização. O preconceito linguístico é somente um disfarce: não é a língua da pessoa que é discriminada, mas a própria pessoa em sua identidade individual e social.
Nesse texto, o lingüista defende a ideia de que o preconceito linguístico
A) contrária as regras gramaticais
B) depende da idade dos falantes
C) é apenas uma questão de disfarce
D) está em todas as camadas sociais
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O preconceito linguístico é somente um disfarce: não é a língua da pessoa que é discriminada, mas a própria pessoa em sua identidade individual e social.
C) é apenas uma questão de disfarce
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O preconceito linguístico para Marcos Bagno é C) é apenas uma questão de disfarce
Segundo o autor, o preconceito linguístico é um disfarce, pois o outro indivíduo não discrimina o outro pela sua forma de falar, mas sim um disfarce para a identidade individual.
Portanto, pessoas que cometem preconceito linguístico são àquelas que não gostam da identidade social e individual.
Vale destacar que não existe um modo certo ou errado de falar, apenas são formas diferentes de utilizar a língua. Não se deve julgar uma pessoa pelo jeito que ela fala.
Abraços!
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