História, perguntado por eloirgustavo10, 9 meses atrás

Sabendo que, a sociedade espartana era muito militarizada, e desigual, responda: Como eram as estruturas de poder?

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Respondido por gabrielfernande24
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A política espartana também era uma estrutura rígida, e, como vimos, acredita-se ter sido formulada por Licurgo. Diferentemente de Atenas, a participação política em Esparta era mais restrita e somente os esparciatas tinham esse privilégio. Essa classe reunia no máximo nove mil pessoas que eram enxergadas como aptas para o governo.

Isso faz de Esparta um modelo de pólis aristocrática, pois só a aristocracia era entendida como cidadã. Esparta era governada por uma diarquia, isto é, um governo que possuía dois reis, sendo eles herdeiros de famílias que exerciam essa função, segundo o mito de origem grego, desde que os descendentes de Herácles retornaram para a Lacônia e estabeleceram-se na região, junto aos dórios.

A diarquia espartana contava com reis das dinastias dos Ágidas e dos Euripôntidas, e ambos cumpriam funções religiosas, militares e judiciárias. Nos períodos de guerra, um dos reis ia para o campo de batalha, liderando as tropas espartanas, enquanto que o outro ficava em Esparta, garantindo a segurança e a ordem social da cidade.

Além dos dois reis, a política espartana tinha outras três instituições: a Apela, a Gerúsia e o Conselho dos Éforos. A Apela era o local onde a tomada de decisões acontecia, sendo, portanto, uma espécie de assembleia. Nela todos os esparciatas com mais de 30 anos poderiam reunir-se para aprovar ou rejeitar as propostas realizadas pela Gerúsia.

A Gerúsia, por sua vez, funcionava como um Senado para os espartanos. Ela reunia 28 esparciatas com mais de 60 anos que eram eleitos pela Apela para ocuparem o cargo de maneira vitalícia. Além disso, os dois reis também faziam parte da Gerúsia. Era papel dos seus membros formular leis para serem votadas na Apela e realizar o julgamento de pessoas.

Por fim, o Conselho dos Éforos era formado por cinco esparciatas eleitos para ocuparem o cargo durante um ano. Os membros desse conselho eram os homens mais poderosos de Esparta, sendo função deles monitorar o trabalho dos reis. Por isso os historiadores afirmam que o Eforato era a instituição politicamente mais poderosa de Esparta.

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