Sabemos que o estudo gramatical é muito importante para sabermos 10 pontos
utilizar a linguagem como ferramenta de desenvolvimento pessoal e ascensão social. Diante disso, faça um resumo dos conteúdos
gramaticais estudados nesse bimestre, explicitando as funções, exemplos de uso dos: 1) Estrutura das palavras - afixos (prefixo e sufixos: 2) desinência verbal e nominal: 3) elementos da narrativa (explique a função de cada elemento) como .Enredo Espaço Tempo.Narrador; 4) Explique o que é discurso direto e discurso indireto, assim como sua função na narrativa e 5) Explique a função do gênero ensaio e dê exemplos: *
Soluções para a tarefa
Resposta:
(se te ajudou marque como melhor resposta pfv)
1) Prefixo é a palavra que antecede o radical
ex.: *in*feliz (na palavra infeliz, o prefixo é "in" e o radical é "feliz")
outras palavras com esse prefixo: incontrolável, incontestável, incondicional...
Sufixo é a palavra que se adiciona no final do radical.
ex.: feliz*mente* ( na palavra felizmente "feliz" é o radical e "mente" é o sufixo)
outras palavras com esse sufixo: calmamente, lentamente, mentalmente...
2) As desinências nominais, quando adicionadas a substantivos e adjetivos, indicam sua flexão em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural).
ex.: mesa*s* (nesse caso "mesa" é um substantivo e a letra "s" é a desinência nominal que indica que esse substantivo está flexionado no plural).
lind*o* ("o" é a desinência nominal que indica que o adjetivo está flexionado no masculino).
As desinências verbais, quando adicionadas a verbos, indicam as flexões de número (singular e plural), pessoa (primeira, segunda ou terceira pessoa gramatical), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e tempo (passado, presente e futuro).
ex.: fal*o* ("o" é a desinência verbal que indica que o verbo falar está flexionado na primeira pessoa do singular).
3) Os elementos da narrativa são: personagens, enredo, narrador, tempo e espaço.
Personagens: são são as peças fundamentais da narrativa e aqueles que praticam as ações narradas.
Enredo: é o desenrolar dos fatos, a essência da história.
Narrador: é aquele que narra a história, atuando como mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades: narrador-personagem: Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo, nesse caso a narrativa é contada em primeira pessoa.
Narrador-observador: apenas limita-se em descrever os fatos sem envolver com eles. Aí predomina-se o uso de 3ª pessoa.
Narrador onisciente: ele sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação.
tempo: é constituído pelo:
Cronológico, que, como próprio nome diz, é ligado as horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.
Psicológico: ligada lembranças, sentimentos interiores vividos pelos personagens.
espaço: é o local onde acontecem os fatos, existe o espaço físico e o psicológico.
4) discurso direto é caracterizado por uma transição das falas dos personagens, sem a participação do narrador. Já o discurso indireto é caracterizado por uma transição das falas dos personagens com a intervenção do narrador, na qual, ele utiliza de suas próprias palavras para reproduzir as falas dos personagens.
exemplos:
(discurso direto)
- comecei a estudar francês.
(discurso indireto)
Ela disse que começou a estudar francês.
*ambos os casos são utilizados na narrativa.
O primeiro caso indica um diálogo.
O segundo caso indica que o narrador está contando como aconteceu a conversa.
5) Ensaio é um texto opinativo em que se expõe as ideias, críticas, reflexões e impressões pessoais, realizando uma avaliação sobre determinado tema. O ensaio problematiza algumas questões sobre determinado assunto, focadas pela opinião do autor geralmente, apresentam conclusões originais.
exemplo:
Caneta, lápis e veneno, Oscar Wilde
Muitas vezes, as pessoas censuram escritores e artistas por serem imcompletos e imperfeitos, apenas homens de ação; no entanto, é muito normal que seja assim. Essa concentração de pensamento, esse ardor veemente que caracteriza o temperamento do artista excluem à força as outras qualidades. Para aqueles que vivem preocupados com a beleza da forma, não há mais nada no mundo que tenha real importância. Não obstante, abundam exceções a esta regra. Contra Thomas Griffiths, sujeito desse breve estudo, apesar de seu temperamento altamente artístico, ele tinha, além da arte, muitos outros professores e não se se concentrava apenas em ser poeta, crítico de arte, antiquário, escritor de prosas e hobbyista agradável a tudo que é delicioso, ele também eram falsificador da habilidade prodigiosa e um envenenador sutil e misterioso, talvez inigualável a qualquer momento.