Sabemos que não há definição rigorosa para o conceito de arte. A literatura sobre o tema é vasta e conta com abordagens distintas em relação ao período da produção artística e, consequentemente, quanto aos pressupostos vinculados ao movimento a que ela pertence. No entanto, o objeto artístico – aquele que é consagrado como obra de arte – concede aos teóricos algumas possibilidades de classificação. Quais são essas possibilidades?
Soluções para a tarefa
Resposta:
D
Explicação:
A diferença fundamental entre as artes aplicadas e as belas artes funda-se na utilidade da produção. As belas artes não têm caráter utilitário, e as artes aplicadas apresentam objetivos práticos, são modalidades de produção orientadas para a vida do homem, como ferramentas, utensílios e demais objetos com uso prático. As belas artes foram conceituadas no século XVIII, como produções que obedecem às regras acadêmicas, legitimadas pelas instâncias pertinentes. Elas não têm caráter utilitário, seu conceito é oposto ao conceito de artes aplicadas. Independentemente da avaliação estética, do recorte histórico ou apenas da legitimidade e autoria da produção, o que distingue as duas produções é a finalidade de cada uma delas.
Resposta: D. As possibilidades que permitem classificar o conceito de arte são: definições estéticas, definições institucionalistas e definições históricas.
Explicação:
O objeto artístico tem especificidades que permitem classificar o conceito de arte. São as chamadas definições estéticas, que se referem à necessidade condicional à intenção de provocar experiências estéticas no observador; as definições institucionalistas dizem respeito à legitimação da obra por instâncias da teoria, crítica de arte e espaços institucionais de exposição, como teatros e museus; e as definições históricas estabelecem relações das produções artísticas com as tradições históricas. Os termos que se referem às definições amplas, restritas, filosóficas, objetivas, sociais e temporais não contemplam as classificações abrangentes do conceito de arte.