Sabemos que a “identidade nacional brasileira é “histórica”, isto é, (re) construída em cada presente, em uma relação de recepção e recusa de passados e de abertura e fechamento aos futuros. E cada brasileiro continua a “reconhecer” em sua diferença a identidade histórica brasileira, apesar de reconstruída, heterogênea, contraditória, plural e múltipla”. (REIS, José Carlos. Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007, p.56).
Ciente disso, quero convidá-los a analisar dois discursos de construção da identidade nacional brasileira. O primeiro deles é a produção “Alô Amigos”, que nasceu em meio à Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos da América. Produzida pelos estúdios Walt Disney Company, o personagem de cinema, televisão e quadrinhos “José Carioca” era um papagaio, vestido esteriotipadamente como o malandro do Rio de Janeiro. O papagaio foi apresentado no desenho “Saludos Amigos”, no qual os famosos animais antropomorfizados da Walt Disney passeavam pela América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Peru). A animação fazia parte da campanha de “boa vizinhança” dos EUA durante a Guerra.
Vamos assistir um trecho?
Alô amigos - Disponível em: .
Após assistir ao desenho, vocês deverão construir uma análise das analogias e dessemelhanças entre a identidade brasileira exposta por Zé Carioca e do “Homem Cordial”, conceito elaborado pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda (1936 em Raízes do Brasil” e trabalhado em nossa quarta aula).
Portanto, vocês devem construir um pequeno texto, que reflita sobre o que há de comum e o que há de diferente entre esses dois discursos, isso é, compará-los.
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O “homem cordial” consiste em um termo de criação de Sérgio Buarque de Holanda que buscava a explicação do indivíduo que conseguiu se adequar às questões do sistema.
O homem que morava no campo e teve necessidade de conversão da sua vida visando a adaptação com a sociedade moderna. Sendo assim, homem cordial não está relacionada com a questão da cordialidade, mas sim com a não concordância com as imposições pelo estado, por exemplo. Em que é preciso ir atrás de seus direitos e qualidade de vida.
Bons estudos!
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