História, perguntado por mariajuliamaschioher, 6 meses atrás

Sabemos que a formação das Monarquias Nacionais foram caracterizadas por várias coisas, dentre elas: a criação de um Idioma Oficial, a unificação de pesos e medidas, a criação de leis e tributos fixos, a centralização do poder nas mãos dos reis e o estabelecimento de tropas de exército permanentes. Com base nessa afirmação e nos estudos realizados durante as aulas online, descreva, com suas palavras como as características mencionadas auxiliaram na consolidação das Monarquias Nacionais. me ajudem pfvr ​

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Respondido por felipioli11
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A formação das monarquias nacionais aconteceu na decadência da era medieval, período conhecido como Baixa Idade Média (já que época teve dois momentos: o ápice, que foi a alta idade média e o declínio que foi a baixa Idade Média). Foi um período que os nobres mais ricos perceberam que sistema feudalista não servia mais.

Na baixa Idade Média surgiram os burgueses que foram importantes na formação das monarquias nacionais, porque, assim como os nobres, eles viam vantagens nas mudanças que poderiam acontecer.

Foi um processo longo, mas que mudou a história do mundo pois permitiu que novos países nascessem, além da construção da identidade de lugares como Portugal, que passou a ter um idioma próprio, uma moeda e uma capital.

Momento da história

Entre os séculos XII e XV a Europa viveu um período de grandes mudanças. Os burgueses, que eram comerciantes, começaram a formar uma nova classe social, o que implicou no declínio do sistema feudal existente desde o século V, após a queda do Império Romano.

O feudalismo era um sistema de economia e sociedade baseado na agricultura, em que ter muitas terras significava riqueza. Quanto mais feudos (porções de terras) um senhor tivesse, maior era o título de nobreza deles. As lideranças eram fragmentadas, cada terra tinha seu dono e ele geria conforme achasse melhor.

Ruína de um castelo medieval, na Europa. (Foto: Pixabay)

A sociedade feudal era formada pelo clero, nobres e servos:

• Clero era a Igreja Católica;

• Nobres eram os grandes cavaleiros e donos das terras;

• Servos eram os trabalhadores, camponeses e escravos que vivam nas terras dos nobres e da igreja.

O feudalismo era agrário e a economia era baseada na troca de coisas, o conhecido escambo. Até mesmo a mão de obra era comprada pela troca de alimento e proteção. Se um senhor feudal, um nobre, quisesse alguém para trabalhar em suas terras tinha que lhe oferecer alimento e moradia. Em comum acordo o servo aceitava e cuidava das terras para receber o pagamento estipulado.

Com o surgimento dos burgueses o feudalismo caiu aos poucos, pois a população passou a ver que existiam alternativas de trabalho além da agricultura. A burguesia cresceu e se tornou forte.

Outra mudança importante foram as moedas que passaram a existir e ter valor dentro da sociedade, então um novo modo de enriquecimento passou a vigorar. Tornou-se mais atrativo viver do comércio ao invés da agricultura.

Através de conflitos, guerras e auto intitulações, reis surgiram e tomaram posse de terras maiores que feudos, centralizando a administração delas na família real e fazendo dessas terras Estados nacionais, com uma moeda própria, força armada, comércio independente e outros elementos que formam uma monarquia nacional.

Estado nacional

O Estado é formado por um conjunto de elementos que formam um país:

• Território delimitado;

• População;

• Poder absoluto (governo centralizado);

• Moeda;

• Capital e outros.

No feudalismo não existia essa forma de divisão e foi justamente essa mudança que a formação das monarquias nacionais levou à Europa agrária as transformações. Não existia um país estabelecido, mas vários feudos e cada um deles com um rei e servos. Quando as monarquias nasceram, países (Estados) passaram a existir com um único poder central, um território definido, população que tinha um idioma e todas as outras características que constituem um Estado nacional.

Os burgueses foram peças necessárias para a formação das monarquias nacionais por que era vantajoso para eles. Nas monarquias os reis viam a necessidade de aumentar o comércio, que era a função dos burgueses.

No feudalismo havia cobrança de diversos impostos, todos baseados na agricultura. Se um servo colhia 30 laranjas, 20 eram dadas ao senhor dele como imposto, por exemplo. Apesar de ter alimento e segurança muitos servos não gostavam da tributação.

Na monarquia os impostos se mantiveram e aumentaram. Os camponeses não gostavam, mas os burgueses perceberam que esses pagamentos ajudavam a melhorar o comércio de modo que ajudaria na expansão, logo haveria mais lucros.

Além dos impostos, a monarquia apresentou outras novidades tais quais: unidade dos pedágios, das alfândegas e dos pesos e medidas, que já existia, mas cada feudo tinha uma forma diferente de lidar, como a liderança foi centralizada tudo foi unificado. Todos esses elementos eram positivos ao crescimento da burguesia. Assim o que era lucrativo para a nobreza satisfazia também aos burgueses.

Quem não gostava da crescente dos impostos e dos novos rumos das sociedades eram os camponeses. Eles eram resistentes aos pagamentos. Então para não ficar sem receber os tributos da população do campo, a família real usava da força para conseguir a remuneração.



Formação das monarquias nacionais e suas consequências mundiais

Com o declínio do sistema feudal, a novidade dos burgueses como nova classe econômica social e a nobreza em movimento para mudar sua participação dentro da cultura medieval, entende-se que as monarquias nasceram porque adotaram tais coisas:


mariajuliamaschioher: obrigada ☺️
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