S O C O R R O Quais razões um atleta de alto rendimento tem propensão a adquirir um Transtorno Alimentar?
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Resposta: Muitas
Explicação: O Transtorno alimentar é o termo usado para denominar o desequilíbrio na ingestão de alimentos, podendo ser de maneira excessiva e compulsiva, bem como a restrição alimentar severa, denominada de “aversão” aos alimentos e ao ato de comer propriamente dito. Os TAs se dividem em anorexia nervosa e a bulimia nervosa, em ambas existe uma preocupação excessiva em relação à forma e a massa corporal que levam o paciente a adotar comportamentos inadequados, dirigidos à redução de massa corporal (CORDÁS; NEVES, 1999).
A partir da década de 80, foi reconhecida a existência de outros transtornos alimentares ditos atípicos, sem outra especificação (TASOE) ou não especificados (TANE), por não atenderem exatamente aos critérios diagnósticos de anorexia ou bulimia, embora alguns quadros apresentem ao menos parte das características destas, e sejam vistos como síndromes parciais das mesmas. Dentre os TASOE destaca-se o transtorno da compulsão alimentar periódica (GALVÃO; CLAUDINO; BORGES, 2006).
A anorexia nervosa (AN) é caracterizada por uma excessiva restrição energética auto-imposta com o principal objetivo da perda extrema de massa corporal (CORDÁS, 2004). É uma doença dita complexa pelo envolvimento de vários aspectos como psicológicos, fisiológicos e sociais. A AN pode ser dividida em dois subtipos anorexia nervosa restritiva podendo chegar ao jejum completo; e a anorexia nervosa purgativa associada à prática de vômitos auto-induzidos, uso de laxantes e diuréticos, anfetaminas e exercícios físicos em excesso (VILELA et al, 2004). Afetam principalmente adolescentes e jovens adultos do gênero feminino levando as pacientes a uma condição de grandes prejuízos biopsicossociais associados à elevada morbidade e mortalidade (DOYLE; BRYANT-WAUGH, 2000).
Os principais sintomas são: massa corporal 85% a menos do normal, medo de engordar, distorção da imagem corporal, amenorréia, desmineralização óssea, perda de massa muscular e gordura corporal, irregularidades digestivas, arritmias cardíacas, desidratação, intolerância ao frio, cabelos finos e fracos, osteoporose, entre outros sintomas neuroendócrinos, dermatológicos, cardiovasculares e digestivos (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003).