Rosa Luxemburgo foi uma revolucionária socialista polonesa e uma das formadoras do Partido Comunista
alemão. Durante uma revolta na Alemanha foi capturada e assassinada pelas forças de extrema direita em
1919. Além de militante, produziu várias obras sobre socialismo ainda hoje relevantes. Em 1919, pouco
antes de ser morta, fez uma crítica à fase inicial do governo bolchevique, em que previa a falta de
democracia no socialismo:
A repressão da vida política em todo o país mutilará cada vez mais a vida nos sovietes. Se não houver
eleições gerais, se não houver um debate livre de opinião, deixará de haver um mero simulacro de vida,
mantendo-se a burocracia como único elemento ativo. A vida pública vai gradativamente adormecendo, a
direção e o governo ficam em mãos de uma meia dúzia de líderes partidários de inesgotável energia e
experiência ilimitada. Na verdade, o comando cabe a uns poucos chefes mais destacados, dentre aquela
meia dúzia, e de tempos em tempos uma elite da classe operária é convidada para reuniões onde deve
aplaudir os discursos dos líderes e aprovar por unanimidade as resoluções. Trata-se, então, de um negócio
entre conhecidos; trata-se de uma ditadura sem dúvida, mas não do proletariado, e sim de alguns políticos.
(LUXEMBURGO, Rosa. Depois da Queda. São Paulo: Paz e Terra, 1992.)
1. Em resumo, quais os principais aspectos da crítica feita por Rosa Luxemburgo?
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Resposta:
No livro, uma crítica ao revisionismo da teoria marxista feito por Eduard Bernstein, Luxemburgo explicava que a teoria de Bernstein "tende a nos aconselhar a renunciar à transformação social, a meta final da social-democracia e, inversamente, fazer das reformas sociais, meios da luta de classes, o seu objetivo".
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