Roma Antiga escreva como era o sistema político por lá
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A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.).
Nos primeiros tempos, antes da dominação etrusca, Roma assemelhava-se à antiga sociedade grega, ou seja, baseava-se na organização em comunidades gentílicas. O regime gentílico se estruturava em torno dos gens, que reuniam famílias identificadas por laços de consangüinidade e religião. Não havia a propriedade privada da terra - esta pertencia à comunidade.
Monarquia Romana (753?-510 a.C.)
Embora se creia que os nomes pertençam à ficção, existem provas sólidas da existência de uma antiga monarquia, do crescimento de Roma e suas lutas contra os povos vizinhos, do estabelecimento de uma dinastia de príncipes etruscos e de sua derrubada e abolição da monarquia. Também é provável a existência de certa organização social, como a divisão dos habitantes em duas classes: patrícios e plebe.
República Romana (510 a.C. - 27 a.C.)
Em lugar do rei, o conjunto da cidadania elegia anualmente dois cônsules. Apenas os patrícios podiam ocupar as magistraturas, porém o descontentamento da plebe originou uma violenta luta e a progressiva aparição da discriminação social e política.
A conquista de Veyes, em 396 a.C., iniciou a decadência da civilização etrusca. Roma obteve o controle da Itália central. As coalizões formadas por etruscos, umbros e gauleses, ao norte, e por lucanos e samnitas, ao sul, foram finalmente derrotadas.
Em 264 a.C., Roma começou sua luta contra Cartago pelo controle do Mediterrâneo. Cartago, que era a potência marítima hegemônica, após as duas primeiras Guerras Púnicas perdeu sua posição em favor de Roma. A Gália Cisalpina, Córsega, Sardenha e Hispânia foram submetidas. A Macedônia foi enfrentada nas Guerras Macedônicas, depois das quais Roma conseguiu apoderar-se da Grécia, adotando boa parte de sua cultura, e da Ásia Menor. Na terceira Guerra Púnica, Públio Cornélio Cipião Emiliano conquistou e destruiu Cartago. Roma havia criado, em 131 anos, um império que dominava o Mediterrâneo.
Império Romano (27 a.C. - 476 d. C.)
O Império sucedeu à República de Roma. Augusto reorganizou o território, acabando com a corrupção e extorsão que haviam caracterizado a administração do período anterior. Esse período representa o auge da idade de ouro da literatura latina, em que se destacam as obras poéticas de Virgílio, Horácio e Ovídio e a obra em prosa de Tito Lívio.
Os imperadores seguintes da dinastia Júlio-Cláudia foram: Tibério, Calígula, Cláudio I e Nero. Durante os últimos anos, cometeram-se muitos excessos de poder.
Vespasiano, junto com seus filhos Tito e Domiciano, constituíram a dinastia dos Flávios. Ressuscitaram a simplicidade do início do Império e tentaram restaurar a autoridade do Senado e promover o bem-estar do povo.
Marco Cocceius Nerva (96-98) foi o primeiro dos denominados cinco bons imperadores, junto com Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio. Com Trajano, o Império alcançou sua máxima extensão territorial e seus sucessores estabilizaram as fronteiras. A dinastia dos Antoninos terminou com o sanguinário Lúcio Aurélio Cômodo.
Trajano foi imperador de Roma no ano 98 e expandiu o Império pela Europa Central e Mesopotâmia graças às suas vitórias militares. Empreendeu importantes projetos de engenharia civil (construiu estradas, canais e portos). Também instituiu reformas sociais para reconstruir as cidades e reduzir a pobreza.
Constituíram a dinastia dos Severo: Lúcio Sétimo Severo, hábil governante; Caracala, famoso por sua brutalidade; Heliogábalo, imperador corrupto; e Alexandre Severo, que se destacou por sua justiça e sabedoria.
Dos 12 imperadores que governaram nos anos seguintes, quase todos morreram violentamente. Os imperadores ilírios conseguiram que se desenrolasse um breve período de paz e prosperidade. Esta dinastia incluiu Cláudio II, o Gótico, e Aureliano.
Diocleciano levou a cabo um bom número de reformas sociais, econômicas e políticas. Após seu mandato, houve uma guerra civil que só terminou com a ascensão de Constantino I, o Grande, que se converteu ao cristianismo e estabeleceu a capital em Bizâncio. Teodósio I reunificou o Império pela última vez. Após sua morte, Arcádio se converteu em imperador do Oriente e Honório, em imperador do Ocidente.
Resposta:
A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.). Cada período da história romana possui características próprias, que demonstram a evolução socioeconômica e política dessa sociedade.
Nos primeiros tempos, antes da dominação etrusca, Roma assemelhava-se à antiga sociedade grega, ou seja, baseava-se na organização em comunidades gentílicas. O regime gentílico se estruturava em torno dos gens, que reuniam famílias identificadas por laços de consangüinidade e religião. Não havia a propriedade privada da terra - esta pertencia à comunidade.
A autoridade máxima de cada grupo era exercida pelo “pater familias” (o pai-chefe familiar). Com a dominação etrusca, iniciou-se o processo de desagregação da antiga organização em comunidades gentílicas. A expansão do comércio provocou o desenvolvimento das cidades e o aumento do número de habitantes.
Roma transformou-se em um grande centro urbano e começaram a surgir as desigualdades sociais entre a população. A divisão do trabalho deu origem ao processo de apropriação privada da terra por parte dos chefes das famílias gentílicas – os "pater". Os agregados em torno dos "pater" mantinham seu nome e suas tradições, formando a aristocracia romana.
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