Ritual da tucandeira
A passagem da infância indígena para a vida adulta na tribo sateré-mawé é marcada pelo ritual da tucandeira, que consiste no menino vestir uma luva cheia de formigas tucandeiras e resistir à dor das picadas por até 30 minutos. Durante o ritual, a tribo dança e canta ao lado do adolescente.
A passagem pelo ritual mostra que o menino está pronto para se tornar um guerreiro e participar das caçadas. Segundo a crença dos sateré-mawé, a ferroada da formiga tucandeira também protege o corpo porque funciona como uma espécie de vacina contra os riscos da floresta.
O ritual tem início um dia antes. As formigas com ferrão são capturadas vivas, em folhas do caju-branco, e conservadas em um bambu. Os meninos levantam cedo para terem seus braços pintados com uma tintura negra de jenipapo preparada por suas mães. Em seguida, seus braços são riscados com um dente de paca até sangrar.
No dia da cerimônia, pela manhã, as tucandeiras são colocadas em uma bacia com tintura de folha de cajueiro, que tem efeito anestésico. Quando estão "adormecidas", as formigas são presas na luva chamada de saaripé, com a cabeça para fora e o ferrão para dentro.
Na hora do ritual, para voltarem a ficar agitadas, elas recebem uma baforada de tabaco e ficam prontas para atacar.
A) Qual o caminho percorrido pelo sinal nervoso para que o menino tome consciência da dor?
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Resposta:
resposta correta o quarto parágrafo no dia da cerimônia
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