Ritmos de musicas da europa
Soluções para a tarefa
Resposta:
xote
choro
baião
cana verde
folia de reis
ciranda
xiba
são gançalo
Explicação:
(Xote)
O Xote é um ritmo binário, muito executado no nordeste brasileiro, mas que ganhou alcance nacional e hoje é tocado de norte a sul. Não se sabe ao certo sua origem, que, dizem, ser até inglesa, seu nome sendo uma corruptela do inglês “scottish”. Nesse exemplo do percussionista André Siqueira, ele é apresentado na zabumba. Tradicionalmente ainda acompanham esse instrumento o triângulo e a sanfona.
(choro)
O Choro pode ser considerado um filho da Polca. Podemos então dizê-lo de origem européia. Aos poucos os elementos brasileiros foram sendo incorporados, como, por exemplo, o pandeiro. Hoje está bem junto ao Samba, sendo considerado um “primo”. Tem como principais expoentes em Joaquim Callado, Ernesto Nazareth, Pixinguinha e muitos outros autores consagrados, como Jacob do Bandolim e Chiquinha Gonzaga.
(baião)
O Baião é o ritmo do Brasil. Uma das células musicais mais utilizadas pelos ritmos brasileiros. Diz-se que era dançado já nas festas do império. Hoje o Baião é tocado pelo Brasil afora, mas em meados do século passado ainda estava reestrito a Região Nordeste. Tocado no Bumbo e na Sanfona de 8 baixos, o Baião posteriormente ganha a companhia do Triângulo e do “Bacalhau” – vareta que percute a parte de baixo do tambor. juntos o agora Zabumba, o Triângulo e a Sanfona tem muita história pra contar.
(cana verde)
CANA VERDE (ou Caninha-Verde). Dança cantada originária da Espanha, de onde alcançou Portugal e depois chegou ao Brasil. Desenvolveu-se no centro e no sul do país. A coreografia é formada com duas rodas, uma de homens, outra de mulheres, que cantam e dançam em sentido contrário e, sem se tocarem, trocam de lugar, formando novos pares. Às vezes ocorre uma pequena representação com trechos em prosa. O instrumento utilizado é a viola, acompanhada por um pandeiro. Pode integrar os bailes do fandango. Nos fandangos do Estado de São Paulo – em Ubatuba e no Sertão do Puruba, é tratado como uma miudeza, porém no Vale do Paraíba é um ritmo a parte. A Caninha-Verde portuguesa é dançada na região do Minho, tem coreografia e música diversas. No Brasil, segundo especialistas, muda de forma e de passos, de acordo com a região. A Biblioteca de Ritmos registrou o ritmo tocado no Vale do Paraíba, com uma viola e um pandeiro.
(folia de reis)
FOLIA DE REIS. Originária de Portugal, onde se dançava em ritmo acelerado, acompanhado de adufe e cantos, no Brasil as folias (do Divino, de Reis) percorrem as ruas pedindo esmolas para as festas do Divino Espírito Santo ou dos Santos Reis Magos (Folia de Reis).
(ciranda)
CIRANDA. Veio de Portugal, onde é bailado de adultos. No Brasil, o ritmo é encontrado na região nordestina, dançado de modo mais lento e cadenciado, e nos litorais paulista e fluminense, incluído nos fandangos sapateados e valsados. A Biblioteca de Ritmos filmou o ritmo dançado e cantado de Parati, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, e de,Tarituba, ao norte do Estado de São Paulo, ali tocado à moda caiçara. O ritmo é executado pelos músicos, chamados de “cirandeiros”, com o auxílio da viola, do “adufo” – uma espécie de pandeiro artesanal, bumbo, a marcação reforçada com dois pedaços de pau batidos ora como se fossem palmas, ora em cima de uma mesa, além de tamancos, estes empregados pelos músicos de Tarituba.
(xiba)
XIBA (chiba). Ritmo que sustenta uma dança popular. Segundo o especialista Silvio Romero, em “Cantos Populares do Brasil”, é sinônimo de samba no Norte e de cateretê no Sul, reunindo damas e cavalheiros para dançar e cantar. Para outro estudioso, Guilherme Melo (“A música no Brasil, no Dicionário Hist. Geog. Etn.), a chiba “é uma dança de roça, ao ar livre”, marcada pelo violão, viola de arame, pratos, pandeiros e cavaquinho, cantada e sapateada. Renato Almeida (“História da Música Brasileira”, p. 161), considera a Xiba uma dança de quadrilha rural, no Estado do Rio de Janeiro. No litoral norte de São Paulo, a Biblioteca de Ritmos filmou uma demonstração desta dança. O cantador saudou os presentes e apresentou-se: “Eu não sou mal-educado; eu aqui sou da viola…”.
(são gançalo)
O toque de São Gonçalo é um dos mais belos. Sua festa é sempre em devoção, para cumprir uma promessa feita. Dizem que a dança dura mais de quatro horas e é exaustiva, sem chances de ser abandonada no meio e sem o auxílio da “pinga”, já que é um ritual sagrado.