Geografia, perguntado por laravalim1308, 1 ano atrás

Rios principais de Anápolis?

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Respondido por harumiharuma34pdkia6
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Nem córrego (pequeno volume de água corrente originário de nascentes de encostas, e/ou minas) nem rio (curso de água doce alimentado por afluentes secundários, dirigindo-se a outro rio maior, a um lago ou a um oceano). O mais conhecido curso de água no Município de Anápolis é o Ribeirão Antas. Ribeirão significa pequeno rio, maior que córrego ou ribeiro. Ele consiste na principal bacia hidrográfica do Município que conta com outras quatro (Caldas; Piancó, Padre Souza e João Leite), duas delas, também, banhando o perímetro urbano. São elas Caldas e João Leite. As águas da Bacia do Ribeirão Padre Souza seguem em direção ao Rio Tocantins.

Mas, o Ribeirão Antas, curso dágua que deu origem a Anápolis é o que mais preocupa e o que mais chama a atenção. Primeiro por que ele corta toda a cidade no sentido sul/norte, nascendo na região do Parque Calixtópolis, ele observa uma ligeira derivação para o Oeste, voltando, em seguida, para o rumo Norte, cortando bairros como o Residencial Pedro Ludovico, Parque das Primaveras, Vila São Joaquim, Conjunto Nações Unidas, atravessando todo o centro da Cidade, seguindo rumo Leste para a região do conglomerado de bairros ancorado pelo Recanto do Sol, indo desaguar no Rio Corumbá, já fora do território anapolino.

Em sua trajetória de mais de 26 quilômetros (dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), o Ribeirão Antas recebe águas de importantes afluentes, dentre eles os córregos Góis, na altura da Avenida Miguel João; João Cesário, entre o Ginásio Internacional Newton de Faria e o Brasil Park Shopping; Água Fria e Ipiranga, na região do Bairro Jundiaí/Vila Santa Maria de Nazareth e Reboleira, depois da Estação de Tratamento do Esgotos, região do Recanto do Sol. E, é na região central que reside o maior problema do Ribeirão Antas, em duas vertentes distintas: a poluição, causada por dois importantes agentes e o assoreamento, por conta da extinção das matas ciliares e da vegetação que o margeava.


Poluição

Sobre a poluição, o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Luiz Henrique Ribeiro, assegura que ela é grave, mas não desesperadora e que o Ribeirão não é um caso perdido. Tudo isso, segundo ele, devido ao trabalho realizado no final da década de 80 (Governo Henrique Santillo), quando foi implantada a rede coletora de esgotos sanitários que, na época, contemplava mais de 70 por cento da região habitada. Os maiores desafios enfrentados, neste ponto, são o derramamento de substâncias graxosas (óleo lubrificante e resíduos, principalmente de postos de combustíveis e lavajatos, jogados na rede de captação de águas pluviais sem qualquer tratamento que vão para o leito do Antas e de seus afluentes e, também, o esgotamento sanitário de residências e/ou estabelecimentos comerciais. Há casos, como o das ocupações irregulares (invasões) em que se construíram edificações nas margens dos córregos, onde não é possível a extensão da rede coletora da Saneago, o que permite a liberação dos esgotos in natura diretamente nos cursos dágua, diz o secretário. 

Neste ponto, Luiz Henrique faz uma ressalva, destacando a parceria de muitas empresas que estão entendendo a necessidade de uma política ambiental mais correta e têm colaborado para isso. Um caso concreto é o da TCA (Transportes Coletivos de Anápolis) onde a diretoria, há cerca de seis anos implantou um sistema de reaproveitamento da água usada para a lavagem dos veículos e não despeja um litro sequer na rede. Toda a água de seu complexo é empregada na irrigação dos jardins e na lavagem de calçadas, veículos e outras utilidades, diz Luiz Henrique Ribeiro.

Assoreamento

Quanto à degradação do Ribeirão Antas que está assoreado em sua maior extensão, o Secretário do Meio Ambiente assegura que se trata de um problema crônico, iniciado há décadas e que hoje começa a preocupar. Segundo ele, a destruição das matas ciliares (reservas às margens dos córregos) em praticamente todo o setor urbano, tem feito com que as águas das chuvas, formando as conhecidas enxurradas, caiam diretamente nos córregos, levando todo tipo de sujeira, produto da sociedade. Muito lixo, como papel, plástico, pneus velhos, pedaços de móveis, e muito metal, vêm pela enxurrada e se acumula no leito dos córregos. O resultado, todo mundo conhece. Assoreamento, inundações e alagamentos, que estão se tornando cada vez mais frequentes em Anápolis, diz o Secretário do Meio Ambiente.







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