Rio Macaé e seus problemas ambientais
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Com uma população que já ultrapassa 200 mil habitantes, Macaé enfrenta vários desafios e um deles é a questão do saneamento básico. Essa é uma das principais metas da atual gestão, que tem como objetivo conseguir sanar em 100% o problema do esgoto em todo município nos próximos quatro anos. Enquanto isso, um dos rios mais importantes da região sofre cada vez mais com a degradação. Há anos o jornal O DEBATE vem mostrando diversos problemas que o Rio Macaé enfrenta por conta da chegada do "progresso".
Prestes a completar 200 anos, o que Macaé tem hoje são lembranças dos tempos em que esse rio era rico em biodiversidade. É só baixar a maré que é possível ver o quanto esse rio está assoreado. Paralelamente, essa situação também evidencia outro problema: as manilhas despejando esgoto in natura dia e noite.
Um exemplo disso foi identificado pela equipe de reportagem do jornal O DEBATE na manhã desta segunda-feira (27). O forte cheiro já evidenciava a existência do problema de longe. O flagrante da enorme manilha despejando um material líquido escuro foi feito na região embaixo da Ponte Ivan Mundin.
Esse trecho é, segundo uma pesquisa realizada pelo NUPEM/UFRJ-Campus Macaé, IFF-Macaé, LCA/UENF e Labtox, entre 2009 e 2010, um dos pontos mais críticos. Esse estudo teve como principal objetivo avaliar a qualidade ambiental do estuário (foz) do Rio Macaé por meio de ensaios ecotoxicológicos. A avaliação foi realizada utilizando os sedimentos (solos) do fundo do rio em diversos locais da foz, como a Ilha Leocádia, a ponte da Barra, Mercado de Peixes e no mar próximo a praia do Forte.
Os resultados são preocupantes. Eles indicaram que a maior taxa de mortandade dos crustáceos ocorreu nessa região. Na ocasião mais crítica, de cada dez organismos, sete morreram em contato com os sedimentos deste local mostrando que esta porção da foz se torna tóxica. Essa situação compromete também a vida de outras espécies.
A questão do esgoto é apenas um dos problemas encontrados. No mesmo ponto da manilha, a equipe de reportagem encontrou diversos pneus, provavelmente utilizados para proteção dos cascos de embarcações, que se aglomeram nas margens, presos a lama. Apenas nesse trecho, foram contados mais de 20 pneus concentrados no meio ambiente. O tempo de decomposição de um pneu na natureza é indeterminado. Isso significa que, quando jogado no ambiente de maneira discriminada, ele fica por muito tempo poluindo.
Mas não é só pneu que é possível encontrar. São diversos tipos de resíduos, descartados de maneira irregular. É possível ver garrafas pet, restos de móveis, tecidos, ferros, entre outros, que serão desembocados no mar, na Praia da Barra, que é atualmente considerada uma das mais poluídas da cidade.
É dever das autoridades públicas buscarem medidas para tentar reverter esse quadro, mas cabe também a cada cidadão fazer a sua parte, contribuindo para a preservação. Medidas simples, como evitar jogar lixo no meio ambiente, quando somados em um todo, colaboram para que as futuras gerações só conheçam o Rio Macaé apenas através dos livros.
Prestes a completar 200 anos, o que Macaé tem hoje são lembranças dos tempos em que esse rio era rico em biodiversidade. É só baixar a maré que é possível ver o quanto esse rio está assoreado. Paralelamente, essa situação também evidencia outro problema: as manilhas despejando esgoto in natura dia e noite.
Um exemplo disso foi identificado pela equipe de reportagem do jornal O DEBATE na manhã desta segunda-feira (27). O forte cheiro já evidenciava a existência do problema de longe. O flagrante da enorme manilha despejando um material líquido escuro foi feito na região embaixo da Ponte Ivan Mundin.
Esse trecho é, segundo uma pesquisa realizada pelo NUPEM/UFRJ-Campus Macaé, IFF-Macaé, LCA/UENF e Labtox, entre 2009 e 2010, um dos pontos mais críticos. Esse estudo teve como principal objetivo avaliar a qualidade ambiental do estuário (foz) do Rio Macaé por meio de ensaios ecotoxicológicos. A avaliação foi realizada utilizando os sedimentos (solos) do fundo do rio em diversos locais da foz, como a Ilha Leocádia, a ponte da Barra, Mercado de Peixes e no mar próximo a praia do Forte.
Os resultados são preocupantes. Eles indicaram que a maior taxa de mortandade dos crustáceos ocorreu nessa região. Na ocasião mais crítica, de cada dez organismos, sete morreram em contato com os sedimentos deste local mostrando que esta porção da foz se torna tóxica. Essa situação compromete também a vida de outras espécies.
A questão do esgoto é apenas um dos problemas encontrados. No mesmo ponto da manilha, a equipe de reportagem encontrou diversos pneus, provavelmente utilizados para proteção dos cascos de embarcações, que se aglomeram nas margens, presos a lama. Apenas nesse trecho, foram contados mais de 20 pneus concentrados no meio ambiente. O tempo de decomposição de um pneu na natureza é indeterminado. Isso significa que, quando jogado no ambiente de maneira discriminada, ele fica por muito tempo poluindo.
Mas não é só pneu que é possível encontrar. São diversos tipos de resíduos, descartados de maneira irregular. É possível ver garrafas pet, restos de móveis, tecidos, ferros, entre outros, que serão desembocados no mar, na Praia da Barra, que é atualmente considerada uma das mais poluídas da cidade.
É dever das autoridades públicas buscarem medidas para tentar reverter esse quadro, mas cabe também a cada cidadão fazer a sua parte, contribuindo para a preservação. Medidas simples, como evitar jogar lixo no meio ambiente, quando somados em um todo, colaboram para que as futuras gerações só conheçam o Rio Macaé apenas através dos livros.
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