História, perguntado por gabinichols2006, 2 meses atrás

Ricardo Cromwell sofreu oposicao politica de dois grupos : niveladores e cavadores.O que cada um deles desejava? Qual a consequencia dessa oposicao


00001126041592sp: to fazendo isso no 8 e tu no ensino medio?

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Respondido por 00001126041592sp
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Resposta:

A Revolução Puritana, ocorrida na Inglaterra entre 1641 e 1649, originou pela primeira vez a constituição de uma República (1649-1658) em solo inglês. Tendo como líder mais destacado Oliver Cromwell, a Revolução Puritana inseriu-se como um dos principais momentos da Revolução Inglesa, que teve ainda a Revolução Gloriosa como desfecho. A principal consequência dessas revoluções foi a consolidação do regime político monárquico parlamentar, colocando fim ao absolutismo na Inglaterra.

Para se entender a Revolução Puritana, é necessário perceber que ela se caracterizou como uma resolução às contradições existentes entra as classes sociais no início do capitalismo inglês, nomeadamente entre a burguesia em ascensão e a nobreza de raízes medievais.

As mudanças sociais pela quais passava a Inglaterra haviam fortalecido a burguesia economicamente desde finais do século XVI, através do desenvolvimento do comércio marítimo, da agricultura e das manufaturas. Nesse sentido, é necessário destacar o início da supremacia inglesa no mercantilismo, a expulsão dos camponeses de suas terras e as alterações na produtividade agrícola, bem como o fortalecimento da produção de mercadorias com as manufaturas.

O fortalecimento econômico da burguesia foi apoiado pela dinastia Tudor, cimentando a autoridade real em uma atuação conjunta ao parlamento, em que eram representadas politicamente a burguesia e a nobreza. Porém, com a sucessão dinástica de Elisabeth I, entrando em seu lugar a dinastia Stuart, alterou-se a situação política no reino.

Seu sucessor Jaime I e o filho deste, Carlos I, iriam buscar fortalecer novamente o poder régio e da nobreza mais tradicional, ligada aos preceitos medievais, principalmente com a adoção de medidas que passavam por cima dos interesses do Parlamento. Eles eram ainda escoceses, e não ingleses, o que intensificou a oposição à permanência deles no poder. Por serem rigorosos anglicanos, perseguiram os puritanos calvinistas, ampliando a insatisfação com seu governo.

O ápice da insatisfação veio com o reinado de Carlos I. Sendo obrigado a assinar a “Petição dos Direitos”, em 1628, que protegia a população contra tributos e detenções ilegais, em troca da ampliação de impostos de seu interesse, Carlos I dissolveu o Parlamento em 1629. Passou a governar de forma autocrática, reconvocando o Parlamento novamente em 1640 para conseguir recursos para debelar uma rebelião na Escócia.

Entretanto, o Parlamento tentou novamente limitar o poder régio, tendo como resposta de Carlos I uma nova tentativa de dissolução.

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