História, perguntado por Joanasilva86, 6 meses atrás

REVOLUCAO DO DIA 25 DE ABBRIL

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Respondido por js2758046
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Resposta:

A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril,[1] refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo,[2] vigente desde 1933,[3] e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.[4][5][6]

Revolução dos Cravos

25 de Abril SEMPRE!, pintura muralPeríodo25 abril 1974; há 46 anosLocal PortugalResultado

Dissolução do Império Português

Começo do processo de transição para a democracia

Fim da Guerra Colonial Portuguesa e independência de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, e São Tomé e Príncipe.

Invasão indonésia de Timor-Leste

Transferência da soberania de Macau (em 1999)

Causas

Repressão de liberdades civis, liberdade política, e liberdade de expressão

Aumento do anticolonialismo, orçamento militar, e isolamento internacional

CaracterísticasGolpe de estado, revolução não violentaParticipantes do conflito MFA Estado NovoLíderes

 Otelo Saraiva de Carvalho

 Salgueiro Maia

 Américo Tomás

 Marcello Caetano

Baixas4 civis mortos pela PIDE

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães[7] que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.[1][8] Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas,[9] acabando por atingir o regime político em vigor.[10] Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS.[11]

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado.[12] A 15 de maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos.[13] Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações[14] e confrontos militares que terminaram com o 25 de novembro de 1975.[15][16]

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade

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