Revestimento GI atingindo a muscular da mucosa e as estruturas mais profundas e chamado de úlcera. As erosões e as úlceras gástricas e o duadeno ocorrem como resultado de falha no balanceamento entre os mecanismos protetores da mucosa
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Estômago doença ulcerosa péptica – duodenal e gástrica
Versão original publicada na obra Fochesatto Filho L, Barros E. Medicina Interna na Prática Clínica. Porto Alegre: Artmed; 2013.
Caso Clínico
Uma paciente do sexo feminino, 52 anos, comparece ao consultório médico devido à dor epigástrica com sensação de queimação que piora em jejum e alivia com a ingesta alimentar. Ela relata que esse quadro iniciou há cerca de três meses e que acorda à noite com dor abdominal. A paciente utiliza de forma crônica anti-inflamatórios para tratamento de dores articulares e apresenta-se obesa e hipertensa. Ela nega emagrecimento, náuseas ou vômitos e afirma ter realizado colecistectomia. Ao efetuar exame, a paciente apresenta bom estado geral, discreto descoramento, abdome com ruídos hidroaéreos presentes, flácido, dor à palpação profunda de epigastro, sem massa ou megalias. No hemograma, verificou-se hemoglobina de 11,1 g/dL; hematócrito de 33%; volume corpuscular médio (VCM) de 78 fL. Solicita-se, então, endoscopia digestiva alta (Fig. 38.1).
Definição
As úlceras pépticas são lesões da mucosa gastrintestinal com, no mínimo, 0,5 cm que penetram na camada muscular da mucosa. Falhas menores são denominadas erosões. O termo úlcera péptica é utilizado tanto para úlceras gástricas quanto para duodenais causadas por diversos mecanismos fisiopatológicos.
As úlceras gástricas são subdivididas em proximais, localizadas no corpo gástrico, e distais, encontradas no antro e na incisura angular, sendo mais frequentes na pequena curvatura. As duodenais localizam-se principalmente na parede anterior ou posterior do bulbo duodenal.