Revendo o capítulo
Por que os sofistas foram depreciados pelos filóso-
fos seus contemporâneos? Apesar disso, qual foi o
legado deles?
Como Platão supera as doutrinas dos pré-socráticos
Heráclito e Parménides?
Por que, para os filósofos cristãos da Idade Média, a
filosofia não é a busca da verdade?
Como foi possível Agostinho aceitar a filosofia platô-
nica, mesmo se tratando de pensamento pagão?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1)O principal motivo é que eles cobravam pelos ensinamentos transmitidos, e isso era mal visto pela sociedade da época. Foram criticados principalmente por Sócrates e Platão. Enquanto Sócrates dizia que não sabia nada, sofistas afirmavam "saber de tudo" Achei um trecho que define bem: "sofista debate por debater, para ganhar a disputa verbal. Sócrates debate para purificar a alma de sua ignorância"
Por usarem do relativismo em suas respostas ou seja a verdade dos sofistas varia de acordo com o contexto. os sofistas foram considerados os primeiros professores por conta disso seu legado na historia.
2)Platão postulou que a mudança é característica do mundo sensível, e que a identidade é característica do mundo das ideias : logo, Platão superou os dois anteriores, não negando-os, mas unificando-os, afirmando que a "fluidez" das coisas é "captada e identificada" porque nos remetemos ás formas inteligíveis.
3)Porque o filósofos cristão já tinham a sua verdade: a crença em Deus e em Cristo. Logo, eles buscavam leis e pensamentos que justificassem os acontecimentos no mundo, desde que esses pensamentos fossem baseados no poder de Deus e a sua interferência em tudo que existi ou acontece.
4)Agostinho aceitou a filosofia Platônica, mesmo sendo de origem pagã porque o estudo da filosofia e consequentemente da ciência grega foi uma tentativa de unir ciência e religião.
A filosofia cristã debruçou-se sobre a ciência grega, o que gerou pela primeira vez a tentativa de explicar as origens do mundo e os fenômenos humanos através da razão, sem abandonar a religião.
O bom e o belo em Platão, o dualismo (bem e mal), do mesmo modo que as concepções de outros filósofos gregos, foram em parte incorporadas à filosofia cristã, mas de modo a manter o viés religioso.