Resumo: Transporte no mundo
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Resposta:
MATRIZES DE TRANSPORTES NO MUNDO
Matriz Norte-Americana: Sabe-se que a conquista do oeste e a integração nacional do território norte-americano se deveu em grande parte à utilização intensiva do sistema fluvial Mississípi/Missouri (eixo norte-sul) e da ferrovia Transpacific Union (eixo leste-oeste). Estas alternativas foram ampliadas, consolidando os diferentes modais para a integração econômica das diversas regiões. Ao longo da fronteira canadense foram cortados canais interligando os Grandes Lagos, para possibilitar que, a despeito da restrição do congelamento do rio São Lourenço durante o inverno, a navegação de longo curso alcançasse cidades como Chicago e Detroit.
Apesar de ser considerado o país do automóvel, a praticidade econômica do espirito norte-americano não admite o transporte massivo de cargas via rodoviária.
Matriz Européia: Cremos ser desnecessário comentar a importância histórica do mediterrâneo -o famoso Mare Nostrum,possibilitando uma pujante expansão comercial via marítima entre os europeus meridionais e o Norte da África.
Cerca de 3.000 anos antes de Cristo– os egípcios-primeiro povo a utilizar o mar com fins comerciais -construíram os primeiros navios de que temos notícia,com o objetivo específico de trocar papiros e trigo pelas preciosas madeiras do Líbano. Seus discípulos –os fenícios – aprenderam a arte náutica e durante mais de 2.000 anos dominaram o Mediterrâneo com o esplendor de seu comércio. Depois de derrotar os persas e entendendo que o controle do mar era vital, a Grécia estabelleceu ampla hegemonia marítima, reduzindo gradativamente o poder fenício, até a conquista da região pelos romanos, em 64 a.C. Para os romanos, navigare est – navegar é preciso: estenderam os seus domínios até o Mar do Norte, fundaram Londres, mantiveram os mares livres de piratas, construíram faróis em Óstia, Bologna e Dover, melhoraram portos, dragaram o velho canal entre o rio Nilo e o Mar Vermelho.
Para o povo europeu as hidrovias reveste-se de tal prioridade que em 1993 finalmente foi concluída uma obra projetada no final do século passado e que levou 30 anos para ser executada: a ligação Reno-Meno-Ródano, criando inúmeras alternativas de transporte, destacando-se as ramificações para os rios Sena e Danúbio.
Para contentamento de Franceses e Ingleses, no ano de 1994 outra importante obra foi concluída, projetada no começo do século – o Eurotunel – possibilitou a ligação ferroviária subaquática entre a Inglaterra e a França, sob as águas do canal da Mancha.
Entrada do túnel em Coquelles, França. 2014
Matriz Asiática: A história chinesa desenvolveu-se em duas frentes:
a) No interior, consolidando a sua continentalidade através da construção da milenar muralha, que além de fortificação contra inimigos, proporcionava o abastecimento rápido e seguro pelo seu interior
b) No litoral, estabelecendo a sua hegemonia nos mares e colonizando vastas regiões, através de uma enorme frota de juncos e sampanas, verdadeiros entrepostos comercias flutuantes.
Para o Japão, a navegação sempre foi uma imposição geográfica para a consolidação territorial de um pais formado por inúmeras ilhas montanhosas e vulcânicas.
Poderiam os famosos Tigres Asiáticos sonhar com o atual surto de desenvolvimento sem ter o mar como via natural para o intercâmbio das riquezas geradas?
Matriz Sul-Americana: Transporte eficiente é um dos elementos básicos para o desenvolvimento das nações, em especial as dotadas de grande extensão territorial. A despeito deste fato, o custo interno de transporte no Brasil chega a ser o dobro do verificado em países de dimensões semelhantes. No restante da América do Sul não é muito diferente.
Paraguai, Uruguai, Argentina e principalmente o Brasil – que tem dimensões continentais desperdiçam a energia e gastam divisas escassas com a compra de petróleo, por que privilegiam o modal rodoviário, em detrimento da ferrovia e da hidrovia.
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