Resumo sobre o uso da virgula
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Resposta:Quando a oração está em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito → verbo → complementos do verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:
1. Não se usa vírgula:
Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:
a) entre sujeito e predicado.
Qualquer uma das crianças = sujeito / poderia ter feito isso = predicado.
b) entre o verbo e seus objetos.
As aulas custaram = V.T.D.I / sacrifícios = O.D. / dos alunos = O.I.
Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.
2. Usa-se a vírgula:
Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: A Mata Atlântica, devido à sua exuberância, tem sido muito explorada.
b) da conjunção: As alunas são quietas e tímidas. Estão tentando, no entanto, organizar a apresentação do final de ano.
c) das expressões explicativas ou corretivas: O Corinthians já está pronto para ser campeão, isto é, já possui todas as vantagens necessárias para tal.
Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Cinco noites depois, eles chegam ensopados em casa.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Às mães, nada foi dito.
c) do nome de lugar anteposto às datas: São Paulo, 16 de abril de 1952.
Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):
Era uma bela modelo segura, bonita, elegante.
Levamos uvas, maças, peras e pêssegos para enfeitar a mesa do jantar.
Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:
Eles querem comida; nós, arte.
Usa-se a vírgula para isolar:
– o aposto:
Thiago, considerado o melhor atacante do campeonato, não jogará a próxima partida.
– o vocativo:
Ei, Vânia, venha ver o que eu fiz!