resumo sobre o primeiro episódio da série COSMO
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Resposta:
Carl Sagan (1934-1996) apresenta o universo de maneira geral, revelando as grandezas dos corpos celestes e a distância entre eles, além de lembrar importantes estudos do passado para grandes descobertas como a esfericidade do planeta. Realiza então uma viagem fictícia através da espaçonave da imaginação, que o acompanha ao longo de toda a série, desde a extremidade do espaço até nosso planeta, mostrando fenômenos como o nascimento e a morte de estrelas diante de uma fusão nuclear e recordando a famosa equação de Einstein E=mc². Já no planeta Terra, Sagan descreve o notório experimento feito por Eratóstenes (276-194 a.C.) para medir a circunferência da Terra, lembrando-se de que ele foi um dos diretores da Biblioteca de Alexandria e se lamentando da inestimável perda das inúmeras obras que compunham a referida biblioteca que não sobreviveram aos inúmeros ataques sofridos ao longo de sua história, como a obra História da Babilônia, de Beroso. O episódio se encerra com o calendário cósmico, elaborado em seu livro Dragões do Éden (1977).
Ta ai mano:
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Resposta:
1 – De Pé na Via Láctea (Standing Up in the Milky Way)
A Nave da Imaginação, de Carl Sagan, volta a percorrer o Universo 34 anos depois, desta vez com Neil deGrasse Tyson no comando.
Ao leme da Nave da Imaginação, Tyson vai explorar o passado, presente e futuro do Universo.
A Nave começa no sistema solar, na Terra (passado e futuro), passa pela Lua, Sol, Mercúrio, escaldante Vénus, Marte, asteroides, gigantesco furacão de Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Plutão, cometas e acaba na Voyager 1, o objeto mais distante feito pelo Homem.
A Nave continua a viajar para fora do sistema solar, mostrando a Via Láctea, Andrómeda, Grupo Local de galáxias, e por aí adiante até ao Super-Aglomerado da Virgem.
O objetivo é mostrar que a Terra é incrivelmente pequena, invisível, no Universo Conhecido/Observável.
Tyson diz que a Humanidade nem sempre soube o quão insignificante era no Universo.
E aproveita isto para ensinar um pouco de história, nomeadamente sobre Giordano Bruno, quando este frade dominicano italiano desafiou o modelo geocêntrico defendido pela Igreja Católica e foi condenado à fogueira pela Inquisição.
Através da famosa pintura que aparece no livro de Camille Flammarion, nós vamos desvendando os mistérios do Universo.
De seguida, Tyson traz à vida o famoso Calendário Cósmico de Carl Sagan.
13.800 milhões de anos concentrados em 12 meses. Cada mês representa mais de mil milhões (bilhão, no Brasil) de anos. Cada dia representa quase 40 milhões de anos. Sendo o Big Bang às 0h00m de dia 1 de Janeiro e o tempo Agora ser a 24h00m de 31 de Dezembro, toda a história humana documentada (escrita) passou-se nos últimos 14 segundos…
O episódio termina com Tyson a contar um episódio de quando ele, Tyson, tinha 17 anos, e Sagan o inspirou a ser um cientista.
E Tyson celebra Sagan recordando as maiores realizações científicas de Carl Sagan (o seu contributo como cientista).
A primeira grande parte é o Tour pelo Universo, o passeio espacial, de modo a nos mostrar as escalas espaciais no Universo.
Pessoalmente, penso que a viagem cósmica teria mais impacto com um Powers of Ten.
Além de ficarmos a perceber a nossa morada cósmica, o nosso endereço cósmico, as nossas coordenadas no Universo, o objetivo desta parte é mostrar que a Terra é completamente insignificante no Universo. Não temos qualquer posição especial no Universo. Não há assim qualquer razão para termos extraterrestres sempre a nos visitarem ou deuses muito interessados em nós. Infelizmente, esses mitos continuam, porque as pessoas continuam mentalmente no passado, sem noção da grandeza do Universo.
Pessoalmente, adorei as escalas e a beleza do Universo.
Gostei também de se falar nas Voyager e da inclusão de música do disco das Voyager.
Adorei ter visto o Porto na série.
Detestei a representação da Cintura de Asteroides, da Cintura de Kuiper e da Nuvem de Oort. Apareceram todas demasiado densas, com demasiados objetos muito próximos uns dos outros. Na realidade não são assim. Apesar de Tyson ter dito que a distancia entre objetos na teórica Nuvem de Oort é maior que a distância entre a Terra e Saturno, penso que a maior parte das pessoas nem “ouviu” isso, porque o que fica na memória é a representação… errada.
Detestei o segmento sobre os planetas-órfãos. Diz Tyson que planetas invisíveis à luz visível aparecem de repente quando se vê em infravermelho. O que ele diz está certo. No entanto, a forma como foi apresentado este facto promoveu as parvoíces pseudo daqueles que acreditam sem evidências no chamado Nibiru. Tyson dá a entender, inadvertidamente, que os planetas podem “aparecer de repente” sem os notarmos anteriormente. Isto é mentira, claro, até pelo que Tyson diz (vemos em diferentes comprimentos de onda), mas foi pessimamente comunicado e promove as conspirações idiotas.
Detestei a especulação sobre o Multiverso. A parte de que o nosso Universo Observável é somente uma bolha, num infinito número de bolhas é pura especulação baseada numa interpretação antropocêntrica do Universo.
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