Resumo sobre o fim da escravidão
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A abolição da escravidão no Brasil se deu com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Entretanto a extinção do trabalho escravo foi um longo processo que transcorreu ao longo da segunda metade do século XIX, quando a preocupação em relação à utilização da força do trabalho escravo entrou no debate público e a Inglaterra pressionava as nações pelo fim do tráfico de escravos pelo Atlântico.
Este processo se deu a partir de medidas legais que, gradativamente, tentavam propor resoluções à questão da escravidão. A primeira medida tomada efetivamente foi a Lei Eusébio de Queirós (1850), que proibiu de vez o tráfico através do Oceano Atlântico. Já na década de 1870 a Lei do Ventre Livre (1871) declarou livres os nascidos no Brasil, criando um desconforto com os cafeicultores do Vale do Paraíba, base importante de apoio ao governo. Próxima à Lei Áurea, a Lei dos Sexagenários libertou os escravos com mais de sessenta anos. Todas essas medidas pareciam tentativas de adiar o fim da escravidão.
Na década de 1880 a campanha abolicionista ganha força e diversos atores sociais participaram delas, com suas variadas classes sociais. Joaquim Nabuco foi um importante nome do abolicionismo. Vindo de uma família de proprietários de terras em Pernambuco fez frente ativa à campanha abolicionista. José do Patrocínio foi outro importante nome do contexto. Filho de um dono de escravizados com uma mulher negra, foi o responsável pelo jornal Gazeta da Tarde, meio de propagação das ideias abolicionistas. André Rebouças, que hoje nomeia uma importante avenida da cidade de São Paulo, foi outro importante adepto destes ideais. Por fim, Luís Gama, filho de Luísa Mahin, uma negra africana livre, que foi vendido ilegalmente e escravizado, fugiu, formou-se soldado e depois atuou como jornalista e advogado da cidade de São Paulo. Estes homens de origens sociais diversas foram expoentes da campanha abolicionista e importantes atores na defesa do fim da escravidão no país.
Resposta:
Explicação:
A abolição da escravidão no Brasil se deu com a assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Entretanto a extinção do trabalho escravo foi um longo processo que transcorreu ao longo da segunda metade do século XIX, quando a preocupação em relação à utilização da força do trabalho escravo entrou no debate público e a Inglaterra pressionava as nações pelo fim do tráfico de escravos pelo Atlântico.
Este processo se deu a partir de medidas legais que, gradativamente, tentavam propor resoluções à questão da escravidão. A primeira medida tomada efetivamente foi a Lei Eusébio de Queirós (1850), que proibiu de vez o tráfico através do Oceano Atlântico. Já na década de 1870 a Lei do Ventre Livre (1871) declarou livres os nascidos no Brasil, criando um desconforto com os cafeicultores do Vale do Paraíba, base importante de apoio ao governo. Próxima à Lei Áurea, a Lei dos Sexagenários libertou os escravos com mais de sessenta anos. Todas essas medidas pareciam tentativas de adiar o fim da escravidão.
Na década de 1880 a campanha abolicionista ganha força e diversos atores sociais participaram delas, com suas variadas classes sociais. Joaquim Nabuco foi um importante nome do abolicionismo. Vindo de uma família de proprietários de terras em Pernambuco fez frente ativa à campanha abolicionista. José do Patrocínio foi outro importante nome do contexto. Filho de um dono de escravizados com uma mulher negra, foi o responsável pelo jornal Gazeta da Tarde, meio de propagação das ideias abolicionistas. André Rebouças, que hoje nomeia uma importante avenida da cidade de São Paulo, foi outro importante adepto destes ideais. Por fim, Luís Gama, filho de Luísa Mahin, uma negra africana livre, que foi vendido ilegalmente e escravizado, fugiu, formou-se soldado e depois atuou como jornalista e advogado da cidade de São Paulo. Estes homens de origens sociais diversas foram expoentes da campanha abolicionista e importantes atores na defesa do fim da escravidão no país.
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