Resumo sobre o filme Marighella pfvr
(tem que ser um resumo gigante, pq meu professor quer 20 linhas no cadernokkkkkkk)
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Resposta:
Protagonizado por Seu Jorge, o filme - que foi baseado na biografia homônima escrita por Mário Magalhães - conta os últimos anos da vida em luta de Carlos Marighella, já na clandestinidade imposta pelo golpe civil-militar de 1964. O longa conta também com a participação especial de Maria Marighella, neta do revolucionário, que ao final do longa diz que “este homem amou o Brasil”.
Wagner recriou muito bem as cenas de ação. Quem assiste se sente imerso, sente a respiração, o suor, o movimento, a intensidade daqueles momentos vividos. E quando, ao som de Chico Science, ainda na primeira cena, o Grupo Tático Armado da Ação Libertadora Nacional assalta um trem para obter armas, tudo parece fazer ainda mais sentido. É o Brasil de forma visceral. É, sem dúvidas, “banditismo por uma questão de classe”.
Em 2019 tive a oportunidade de conhecer de perto, conversar e reviver memórias juntamente com ex-guerrilheiras e ex-guerrilheiros da Ação Libertadora Nacional (ALN). E ao assistir o filme, senti como se este processo estivesse ganhando um corpo em imagens muito condizentes com as narrativas.
A forma como Wagner Moura constrói os personagens secundários, permite que se identifique quem são, ao mesmo tempo em que, em alguns casos, não deixa isso explícito. As histórias também se misturam, dando uma ideia de que um único personagem representa, ao mesmo tempo, diversos personagens históricos da resistência à ditadura. Ao passo que, também, um personagem histórico pode estar sendo representado por mais de um ator, como é o caso de Zilda Xavier.
Explicação:
O filme "Marighella" (2019), e um filme que conta a história do guerrilheiro Carlos Marighella e da Ação nacional libertadora que lutava contra a tortura e assassinatos cometidos pelo regime militar.
Quem foi Marighella:
Foi um dos principais líderes da luta armada durante a ditadura militar, o movimento de Marighella, Ação Libertadora Nacional (ALN), lutou contra a violação de direitos por parte de agentes do Estado que perseguiam opositores dos militares realizando torturas e assassinatos, sendo até os dias atuais famílias que não sabem onde estão os corpos de opositores do regime.
A ação do grupo da luta armada atacava agentes do estado, com o intuito de acabar com a ditadura, tendo o grupo liderado por Marighella assassinado agentes de segurança pública, o caso mais notório foi do diplomata americano Charles Rodney Chandler.
Marighella foi considerado o inimigo número 1 da ditadura, assassinado em uma emboscada realizada pelo delegado Fleury, ele estava desarmado e foi executado sumariamente. No ano de 2012 recebeu anistia post mortem.
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