História, perguntado por luan439, 1 ano atrás

resumo sobre o apogeu do feudalismo

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Respondido por myrian8
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Após um interlúdio de uma geração de lutas internas articuladas em torno das su­cessões no trono, mas que também envolviam sempre um confronto entre se­nhores e os homens livres que resistiam a sua paulatina submissão à servidão feu­dal, a Hungria iniciou outro período estável sob Géza II (1141-61) que, além da rivalidade papa/ imperador – era a época de Frederico Barbarossa, que passou seu longo reinado na luta, de resto inconclusiva, com o papado pela hegemonia européia–, estava agora equili­brando sua política externa contando também com o temporário recrudescimento do poder de Bizâncio. Dominando uma das rotas comerciais –a terrestre – que conecta­vam as re­giões mais dinâ­micas da Europa sobre o canal da Mancha e o Báltico com o oriente (Pér­sia, Índia, China), a Hungria prosperava entre os demais grandes reinos euro­peus junto com a Fran­ça, o Sacro Império Romano ou a Inglaterra.

A sucessão de Géza se deu em meio a novas dis­putas, com candidatos rivais ao trono sendo apoiados por bizantinos, o papado e o Sacro Império Romano. Fi­nalmente ascendeu ao trono um jovem príncipe educado na corte de Bizâncio, Béla III (1173-96).
Bizâncio podia estar em plena decadência, mas ainda dispunha do aparelho estatal mais desenvolvido do mundo, aí se incluindo a cambaleante Chi­na. Béla III (que teve uma educação na corte de Constantinopla pa­ra eventualmente assumir o trono bi­zantino) apro­veitou seus conhecimentos de administra­ção governamental e montou uma burocracia eficiente sem precedentes na Hungria. Esta lhe possibilitou cobrança de impostos e pedágios, desenvolver osText Box: O grande selo de
III Béla monopólios reais de mineração de sais e de metais, ampliando seu poder baseado nas suas já imensas possessões pessoais. Quando pediu a filha do rei da França em casamento, aquele se informou sobre a fortuna de Béla e a história registra que esta era apenas superada (e por parcos 10%) pelos bens do rei nais rico da Europa da época, Ricardo Coração‑de­‑Leão[1]. Ao no­vo declínio de Bizâncio, reocupou imediata­mente a Cro­á­cia e a Dal­mácia, incluidas as cidades costeiras, dei­xan­do Veneza na espera de uma oportunidade melhor pa­ra assenhorar‑se delas de novo algum dia.
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