História, perguntado por patriciarealot, 11 meses atrás

resumo sobre a reaçao contra o absolutismo

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Respondido por Brendha465
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As principais consequências da revolução gloriosa ou inglesa foi o fim do absolutismo na Inglaterra e avanço capitalista. 
Estima-se que 15% da população tenha morrido durante a guerra, a maioria de enfermidades e doenças. Na realidade, foi a Revolução Inglesa que criou, via Revolução Industrial, as condições para a instauração do modo de produção capitalista, e permitiu à marinha inglesa controlar os mercados mundiais. A Inglaterra se tornou o único país sem monarca. Um governo republicano liderou a Inglaterra e depois todas as ilhas britânicas de 1649 a 1653, e de 1659 a 1660. Entre os dois períodos, Oliver Cromwell consolidou sua ditadura militar. 
Depois da morte de Cromwell, o seu filho, Ricardo Cromwell, tentou governar de modo absoluto à imagem do seu pai, mas foi deposto por um golpe tramado pelo Parlamento. Pouco depois, a monarquia foi restaurada com Carlos II. A Inglaterra transformou-se numa monarquia parlamentar 

Essa revolução foi chamada de "gloriosa" porque aconteceu sem derramar uma gota sequer de sangue. No entanto, sua maior glória foi o fato de determinar que o poder real não seria maior do que o império das leis. 

Assim, a "revolução gloriosa" estabeleceu o FIM do poder absoluto dos reis [ingleses] e, com isso: criou o que até hoje se chama "monarquia constitucional": uma forma de governo em que o monarca já não mais detém, sozinho, todos os direitos sobre tudo e todos. 

As conseqüencias da Revolução Gloriosa podem parecer simples ou simplórias para quem dela nunca se inteirou de fato, mas, no fundo, o que ela deu ao mundo foram as bases legais para os direitos dos cidadãos - coisa que nem a Revolução Francesa foi capaz de fazer em tal magnitude! 

A revolução francesa disseminou os ideais de "liberdade, igualdade e fraternidade" por mero exercício de propaganda, mas descambou num reinado de terror (com Robespierre e Marat) que levou a França a mais um império - o de Napoleão - e às guerras (napoleônicas) que se sucederam, com a Europa inteira sendo conflagrada e dominada em mais um império de força e dominação. 

É certo que a Revolução Francesa, de 1789, se tornou um "ícone da cultura pop" pelo maior grau de propaganda que teve em relação à revolução inglesa - uma coisa meio parecida com o fato de todos se lembrarem da bomba atômica que os americanos detonaram sobre Hiroshima (matando cerca de 150.000 pessoas) e a que detonaram sobre Nagasaki (matando quase o dobro): de Hiroshima ninguém se esquece, ao passo que, em relação a Nagasaki... quem se lembra? [Eu costumo dizer que a assessoria de imprensa da Prefeitura de Hiroshima sempre foi mais eficiente do que a da prefeitura de Nagasaki, senão todos pensariam primeiro na segunda e não na primeira...] 

Mas, voltando ao assunto: quando se fala e se pensa em destruição por bomba atômica, é de Hiroshima que todos se lembram - ainda que a bomba de Nagasaki tenha matado o dobro de civis. 

Da mesma forma, quando falam ou pensam no fim do absolutismo europeu, todos falam na Revolução Francesa e ninguém, praticamente, sequer sabe da ocorrência da Revolução Gloriosa. Contudo, a Revolução Francesa não foi mais do que um "arremedo" do que os ingleses já tinham feito mais de UM SÉCULO ANTES! 

Assim, o fim da monarquia absolutista deve ser atribuído à Revolução Gloriosa e não à Revolução Francesa - já que foi com a Revolução Gloriosa que, em primeiro lugar na História da Humanidade (coisa bem diferente do discurso petista e de Lula), um rei abriu mão do seu poder absoluto em favor de um parlamento em que diversos setores da sociedade tinham voz.
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