Inglês, perguntado por marianasantanadacruz, 7 meses atrás

resumo sobre a presença Romana?​

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Respondido por bf486663
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Resposta:

A conquista romana da Península Ibérica iniciou-se no contexto da Segunda Guerra Púnica, quando as legiões romanas, sob o comando do cônsul Cneu Cornélio Cipião Calvo, para ali se movimentaram taticamente, a fim de atacar pela retaguarda os domínios de Cartago na região. 

Respondido por jujubaberetta
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Resposta:

Romanização, conceito criado por Theodor Mommsen no século XIX, indica a propagação da cultura romana através da aculturação e assimilação cultural de seus atributos, por parte das populações anexadas durante o período de expansão da República Romana, do Império Romano ou Principado, dentro da perspectiva civilizatória de Roma.[1] Tal processo variou de acordo com as especificidades dos diferentes locais em que ocorreu.[2]

Segundo Martin Millett, a romanização teria começado de cima para baixo, com as classes superiores adotando a cultura romana em primeiro lugar e, de modo mais lento, essa assimilação teria se espalhado para as regiões mais internas e periféricas entre os camponeses.[3] Outras perspectivas, no entanto, ressaltam a participação dos nativos nesse processo de mudanças dentro do Império Romano, resultando na adaptação de práticas e conceitos utilizados em Roma, de modo a satisfazer os interesses locais.[4]

A título de exemplificação dos mecanismos desse processo de romanização, podemos destacar a construção de cidades,[5] locais em que se manifestava e se exercia o ideal de cidadão romano, reforçando a ideia do ser romano entre os nativos.

Haverfield sugere que Roma manteve seu império de duas maneiras: organizando as defesas das fronteiras e intervindo no crescimento das "civilizações internas". O autor denomina de romanização a maneira de não-romanos receberem uma nova língua, cultura, arte, estilo de vida urbana e religião. Suas duas conclusões sobre o processo foram: primeiramente, romanização, no geral, visa extinguir a distinção entre romanos e provinciais, em relação à cultura material, política e língua; como outra conclusão, é afirmado que o processo não foi igual em todo lugar e não destruiu, de uma vez só, todos os traços tribais e sentimentos "nacionalistas" dos conquistados.

Características da romanização

Pode-se medir os mecanismos da romanização através de alguns elementos chave da cultura material e da tradição literária antiga. O ponto de partida principal é a cidade, pois é o local onde se manifesta a "humanitas" romana, ou seja, o conjunto de atitudes ideais do modo de vida romano. É também nas cidades romanas construídas nas províncias que se construíam os símbolos urbanísticos romanos clássicos, como o fórum, o teatro, as basílicas, os templos, as estátuas etc. Isso tudo reforçava entre a população nativa a ideia do que é "ser romano".

Definição do "modo de vida romano"

Em termos técnicos e jurídicos, pode-se definir um romano pelo fato dele ter cidadania romana. Porém, vários outros aspectos da cultura romana poderiam também ser incluídos, como o culto aos deuses romanos e depois ao imperador. Mas por causa das diferenças sociais e territoriais entre os habitantes do império, o que identifica um romano passava por assimilar atributos culturais que fariam alguém se tornar romano, “parecer romano”. A criação dessa identidade parte da utilização do latim, do culto imperial, da participação no exército, da promoção do modelo de urbanização típico do mundo romano nas províncias, e principalmente da defesa do ideal de virtus. A virtus é o conjunto das virtudes ideais do homem romano, o vir, ou seja, o modo como um romano típico deveria agir. Originalmente, a “uirtus” descrevia especificamente a coragem guerreira, porém seu sentido foi ampliado e passou a designar também as virtudes romanas no seu conjunto. As virtudes eram divididas em diferentes qualidades, incluindo a prudentia (prudência), a justitia (justiça), a temperantia (autocontrole), a fortitudo (coragem), a gravitas (postura que denota seriedade), a pietas (o culto correto aos deuses), a fides (boa-fé) e a auctoritas (autoridade, poder). Um homem que agisse virtuosamente seria então um homem que agiria com humanitas - traduzindo vulgarmente, alguém civilizado, que possui uma conduta moralmente superior.

Diferenças regionais

A expansão do Império Romano, durante os séculos III e II a.C., não ocorreu de maneira uniforme em todas as regiões conquistadas. Cada povo apresentou reações diferentes, seja através da resistência ou da conciliação de interesses entre os grupos dirigentes e os invasores romanos, seja devido à variedade de povos ou às suas respectivas formas de organização econômico-social.

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