Geografia, perguntado por natalystabilo20, 9 meses atrás

resumo sobre a historia dos africanos ​

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Respondido por milenasetlock09
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Resposta:

História da África. ... O continente africano é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos.

Respondido por HANMari10
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A História da África, geograficamente, teve início com a divisão da Pangeia há 300 milhões de anos. O supercontinente deu origem a dois blocos: Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwna (América do Sul, África, Índia, Austrália e as ilhas do Pacífico Sul).

A semelhança entre o Brasil e o continente africano começou a partir desse episódio. As similaridades são encontradas nas formações rochosas, fósseis de animais e rastros de vegetação. O recorte litorâneo dos locais também chama atenção, o encaixe é como de um quebra-cabeças.

Atualmente formado por 53 países, a África faz divisão a oeste, pelo oceano Atlântico; a leste, pelo oceano Índico; ao norte, pelo mar Mediterrâneo; e a nordeste, pelo mar Vermelho. Distribuindo-se pelos quatro hemisférios do planeta.

Charles Darwin (1809 – 1822) foi o primeiro cientista a sugerir que na África surgiram os primeiros humanos. As provas do desenvolvimento do homem no continente são inconclusas, mas nas últimas décadas as descobertas de novos fósseis, juntamente com o avanço da ciência, têm comprovado a hipótese.  

Descobertas científicas atestam a presença do Homo sapiens (espécie humana) no continente há mais de 100 mil anos. Mas antes de chegar a essa conclusão, diversos estudos foram realizados, inclusive o anatomista, Raymond Dart, em 1924, destacou-se por identificar uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus.  

Os hominídeos (ancestrais dos homens) juntamente com os primatas (que originaram os macacos) têm um ancestral comum de acordo com a teoria da evolução. O gênero do hominídeo Australopithecus se dividiu em diversas espécies como: africanus, anamensis e afarensis.  

Da espécie Australopithecus afarensis, o fóssil de Lucy foi uma grande descoberta realizada por Yvens Coppens, em 1974, na Etiópia. Lucy, por muito tempo levou o título de “Mãe da Humanidade”, porém, já não é vista como a ancestral direta do homem, mas como uma prima distante.

Já na Idade Antiga, precisamente na Antiguidade Clássica, as obras de viajantes e geógrafos europeus contribuíram para construção de uma imagem deturpada da História da África. Resultado de observações rasas e interpretações religiosas.

Para os europeus da época, os africanos representavam os “Outros”. As quais tinham-se um distanciamento, estranhamento e por vezes, sentimento de superioridade, pautadas por uma visão etnocêntrica.  

Os textos antigos só faziam menção à região setentrional e centro-meridional (África Subsaariana) não era conhecida, limitando a História da África. De acordo com o historiador Mudimbe, o norte da África era divido em três partes: Lybia, Egito e Aethiopia.

A Aethiopia foi conhecida como “A terra de homens escuros”. Derivação da palavra grega Aethiops, referência ao filho do deus Vulcano, e que passou a designar os “homens de pele escura”.

De acordo com Oliveira (2008), interpretações cristãs contribuíram na construção de ideário negativo sobre a África. Por exemplo, as pinturas da Antiguidade relatavam o inferno como um local de calor insuportável e habitado por monstros de cor escura. Uma clara referência a Aethiopia.   Há também uma associação entre os africanos e a teoria camita, que condicionava os habitantes daquele local (negros) à condição de escravos. Na segunda metade do século teve início o Imperialismo na África. Caracterizado pela repartição, exploração e colonização do continente africano entre as potências europeias. O marco do imperialismo aconteceu com a Conferência de Berlim, realizada entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885.

A história do continente africano também está diretamente ligada à História do Brasil. No século XVI, Portugal foi o primeiro país a adotar o comércio de escravos e logo outras nações o seguiram. De acordo com John K. Thornton, os europeus geralmente compravam escravos de guerra. Em outros casos, pessoas eram sequestradas e transformadas em escravas.  

 No Brasil, a substituição da mão de obra indígena pela africana teve início em 1570. Os portugueses traziam mulheres e homens de suas colônias africanas para trabalharem como escravos nos engenhos de açúcar. Os mais saudáveis, aptos ao trabalho pesado, valiam mais que os idosos e os debilitados.  

O transporte da África para o Brasil acontecia em navios negreiros, onde as “cargas” eram transportadas amontoadas, em condições desumanas e os mortos eram jogados ao mar. Ao chegarem, trabalhavam exaustivamente e a única recompensa era um prato de comida e moradia na senzala, onde ficavam acorrentados.  

Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, a Inglaterra foi a primeira nação a desenvolver medidas para o fim da escravidão em 1807. Mas antes disso, a Dinamarca foi o primeiro país a proibir o comércio de escravos em 1803. O Brasil foi o último país a proibir o comércio em 1831.

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