Resumo sobre a economia na América portuguesa e no Brasil holandês
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Resposta:A economia na América Portuguesa , bem como outros aspectos relacionados à colonização e à exploração, está diretamente vinculada à expansão comercial da burguesia dentro do sistema político-econômico do capitalismo mercantil, difundido em toda a Europa. O território do pau-brasil não era a única colônia que ampliava o enriquecimento e sustentava a metrópole (Portugal), mas também, algumas regiões da África faziam esse papel.
Para sustentar a Coroa e custear as discrepantes despesas provocadas pela nobreza portuguesa, destacamos a economia no Brasil, que pode ser analisada em diferentes pontos entre os séculos XVI e XVIII: exploração do pau-brasil, sociedade açucareira, ciclo do ouro e o comércio de escravos. Todos os pontos estão no contexto do Pacto Colonial, onde a colônia fornecia matéria prima e consumia produtos manufaturados na metrópole – processo dinâmico que fortalece o comércio e enriquece a economia portuguesa, uma vez que o comércio com outros países era proibido.
Os portugueses iniciaram a exploração do novo território com a extração do pau-brasil. A espécie tinha alto valor comercial na Europa em virtude do uso de sua seiva avermelhada para tingir tecidos. O auge da exploração da madeira foi no final da década de 1520, até que a Coroa enviasse a primeira expedição para iniciar a colonização, com o objetivo de ampliar os lucros a partir do cultivo da cana-de-açúcar.
Entre as divisões de terras no Brasil pelas capitanias hereditárias, a de São Vicente, com Martim Afonso de Souza, é a primeira a adotar o cultivo da cana-de-açúcar. Com solo e clima favoráveis, mão de obra escrava e expansão do comércio e de consumo em toda a Europa, o apogeu dessa economia se dá entre 1570 e 1650. Com esse ciclo, Portugal conseguia manter a balança comercial favorável – comércio e altas taxas de impostos.
O plantio da cana era feito em grandes propriedades (latifúndios ou plantation), conhecidas também como engenhos. As unidades possuíam a casa grande (residência da família proprietária), senzalas (para os escravos) e maquinaria para o refinamento do açúcar. Roças para plantar produtos destinados à subsistência e para a pecuária faziam parte das fazendas. Algumas ainda contavam com escolas e capelas.
A expansão territorial pelo interior da colônia é feita, inicialmente, pelos bandeirantes, que buscam, além de jazidas de ouro e de diamante, aprisionar novos índios para a mão de obra escrava. O percurso segue pelas atuais áreas de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Os tropeiros abasteciam a “corrida do ouro” com o fornecimento de mantimentos.
O foco da Coroa portuguesa se volta agora para essas novas regiões em virtude do declínio do comércio do açúcar e é criado novo e abusivo imposto sobre todo ouro encontrado: o quinto correspondia a 20% de toda a pedra, cobrado nas casas de fundição.
A invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países Baixos) em ocupar e administrar o Nordeste Brasileiro através da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. Após a União Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os anos de 1580 e 1640), a Holanda resolveu enviar suas expedições militares para conquistarem a região nordeste brasileira. O objetivo holandês era restabelecer o comércio do açúcar entre o Brasil e Holanda, proibido pela Espanha após a União Ibérica.
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BONS ESTUDOS.