Resumo o trabalho e as desigualdades estratificação social e mobilidade social
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Segundo o dicionário de sociologia de Allan G. Johnson, estratificação “é o processo social através do qual vantagens e recursos tais como riqueza, poder e prestígio são distribuídos sistemática e desigualmente entre as sociedades”. Portanto, estratificação é uma forma de analisar as diferenças entre os grupos e indivíduos. As principais formas de desigualdade são: econômica, racial, de gênero e regional. A mobilidade social é ação de mudar de um estrato para o outro.
Neste sentido, estratificação é também uma forma de classificar as pessoas em categorias como classe, gênero e raça. De forma geral, há três tipos básicos de estratificação social: a) Casta; b) Estamento e c) classe social. A casta são formas de posicionamento social baseado em rígidas regras endossadas pela cosmologia (cultural e religiosa) de que determinados grupos e pessoas só podem exercer determinadas funções, cujo status é definido de forma hereditária. A exemplo disso temos a Índia antes da colonização (embora tal estrutura tenha perdurado por muito tempo). Já os estamentos são também rígidos, porém são definidos para além da religião e hereditariedade, sendo as relações construídas por meio da honra, havendo pouca mobilidade social. Um bom exemplo disso foi a Europa feudal. A classe social é um tipo específico de estratificação que se tornou dominante com o advento da modernidade, cuja classificação dos indivíduos se baseia, sobretudo, nas riquezas materiais e posses, especialmente dos meios de produção. Neste sistema o principal critério é o econômico. A raça e gênero ainda que levados em consideração têm menor grau de relevância. Em relação às demais formas de estratificação, as castas é o que possui maior mobilidade social e também maior desigualdade.